Homem é morto após ser perseguido por furto de chocolate em mercado
Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, foi perseguido por funcionários de supermercado e encontrado morto com sinais de agressão

A Polícia Civil do Paraná investiga a morte de Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, ocorrida na noite da última quinta-feira (19) no bairro Portão, em Curitiba. Ele foi encontrado já sem vida, com sinais de agressão, em uma calçada próxima a uma unidade do supermercado Muffato. O caso é tratado como homicídio doloso.
Segundo as investigações, Rodrigo teria furtado um chocolate do estabelecimento e foi abordado por um segurança terceirizado dentro da loja. Câmeras de segurança registraram o jovem correndo em direção ao estacionamento, sendo perseguido por ao menos dois funcionários. Fora do supermercado, ele continuou a ser seguido por um motoboy e por outro funcionário que, de acordo com depoimentos, o imobilizou com um mata-leão.
As imagens analisadas mostram o momento em que três pessoas carregam o corpo da vítima e o deixam na calçada da Rua Daisy Luci Berno. Não está claro se Rodrigo já estava morto nesse momento. O Corpo de Bombeiros confirmou o óbito instantes depois, após ser acionado por uma testemunha.
Quatro investigados
Ao todo, quatro pessoas são investigadas por envolvimento na morte:
Bryan Gustavo Teixeira, segurança terceirizado, preso preventivamente;
Henrique Moreira Alves Pinheiro do Carmo, motoboy, também preso preventivamente;
Luiz Eduardo Alves, funcionário do Muffato, preso no dia do crime e liberado após audiência de custódia;
Um quarto funcionário, identificado apenas por imagens de câmeras, ainda não foi localizado.
A Polícia Civil busca esclarecer a participação de cada um dos envolvidos, especialmente quem teria agredido a vítima. Depoimentos apontam que o jovem foi imobilizado com força excessiva e chegou a desmaiar.
Depoimentos e defesa
Nos depoimentos prestados, Bryan e Henrique relataram que foi um terceiro envolvido, que usava moletom e boné, quem aplicou o mata-leão em Rodrigo. Ambos disseram ter tentado intervir ao perceberem que a vítima estava desmaiando. O motoboy, no entanto, admitiu ter desferido dois socos no jovem.
Já Luiz Eduardo afirmou que, ao chegar ao local, Rodrigo já estava desacordado e que tentou alertar os colegas sobre a gravidade da situação.
As defesas dos suspeitos negam participação direta nas agressões. A empresa terceirizada de segurança Força Rota e o Grupo Muffato afirmaram estar colaborando com as investigações e se solidarizaram com a família da vítima.
A Polícia Civil aguarda o laudo da perícia realizada no corpo da vítima e deve analisar novas imagens para concluir o inquérito.
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