Chile autoriza compra de carne do Paraná após reconhecimento sanitário

O Chile oficializou nesta terça-feira (15) o reconhecimento do Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Com a decisão, produtores paranaenses poderão exportar carne suína e bovina para o país sul-americano, ampliando o acesso a novos mercados e gerando novas oportunidades para o agronegócio estadual.
A autorização ocorre dentro do sistema de pre-listing, no qual o país importador reconhece o status sanitário e habilita previamente plantas frigoríficas para exportação. O processo vinha sendo articulado desde abril, quando os governos do Brasil e do Chile assinaram uma declaração conjunta prevendo a abertura do mercado brasileiro ao mel chileno e o reconhecimento do status sanitário paranaense.
O Paraná já possui reconhecimento internacional como livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) desde 2021. O mesmo vale para a classificação como zona livre de peste suína clássica independente. Essas conquistas são resultado de mais de cinco décadas de trabalho conjunto entre o governo estadual, entidades do setor agropecuário e a iniciativa privada.
Segundo maior produtor de carne suína do Brasil, o Paraná vem ampliando sua produção nos últimos anos. Entre 2018 e 2024, o número de suínos abatidos cresceu 34%, passando de 9,3 milhões para 12,4 milhões de animais. Apenas no primeiro trimestre de 2025, o Estado registrou aumento de 32,5 mil unidades produzidas em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 21,9% de participação nacional, atrás apenas de Santa Catarina.
A exportação também acompanha o ritmo de crescimento. No primeiro semestre de 2025, o Paraná teve seu melhor resultado desde 1997, com 110,7 mil toneladas de carne suína exportadas — um aumento de 39,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O setor bovino também segue em expansão. Em 2024, o Estado bateu recorde com 1,4 milhão de cabeças de gado abatidas, um crescimento de 143,3 mil em relação ao ano anterior. No cenário nacional, o Brasil atingiu o maior número de abates da série histórica, com 39,27 milhões de cabeças, crescimento de 15,2% frente a 2023.
Com o novo status reconhecido pelo Chile, o Paraná consolida-se como uma das principais potências agropecuárias do país e projeta crescimento ainda maior no comércio internacional de proteína animal.
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