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IA como Motor de Crescimento

De Startup a Potência: Impacto da Inteligência Artificial na Escala de Negócios Inovadores

Imagem criada por IA
IA como Motor de Crescimento

A nova  infraestrutura do crescimento é invisível. Num mercado onde velocidade édiferencial competitivo e inovação é questão de sobrevivência, empresas que nãoincorporam Inteligência Artificial ao seu núcleo estratégico estão,simplesmente, ficando para trás. Não se trata mais de perguntar se a IAdeve ser usada, mas como, onde e com que coragem.

O avanço da IA temredefinido o jogo para empresas de todos os tamanhos. Seja na automação deprocessos internos, na análise preditiva de dados ou na personalização deexperiências em escala, a Inteligência Artificial está se tornandoinfraestrutura invisível. Um algoritmo hoje pode prever o volume de vendas domês que vem com mais precisão do que reuniões semanais inteiras de um timecomercial. Pode revisar contratos, classificar e-mails, identificar gargalos operacionaise até sugerir estratégias de marketing com base em comportamento do consumidor,tudo em segundos.

Startups,especialmente, precisam tratar a IA não como ferramenta de apoio, mas comoarquitetura do negócio. É ela que permite escalar atendimento sem incharequipes, tomar decisões com base em padrões em vez de intuições e criarsoluções em tempo real a partir de dados. É ela que transforma uma operaçãoenxuta em uma operação inteligente. Mas nada disso funciona sem culturaorganizacional preparada para ouvir os dados, testar hipóteses e iterar rápido.

A trajetória deFabricio Bloisi ajuda a ilustrar como essa lógica se aplica na prática. Nascidoem Salvador, formado em Ciência da Computação pela Unicamp, Bloisi fundou aMovile no final dos anos 1990, apostando no que poucos acreditavam: o podertransformador da tecnologia móvel. Anos depois, ao investir no então modestoiFood, levou a startup ao posto de maior plataforma de entregas da AméricaLatina. E não por conta de marketing agressivo ou sorte de mercado, mas pelaconstrução de uma operação fortemente baseada em dados, automação e IA.

Hoje, o iFood operacom algoritmos que roteirizam entregas, recomendam pratos, ajustam preços,preveem demanda e otimizam rotas, e tudo isso sem intervenção humana direta. Éo tipo de uso de IA que não aparece nas propagandas, mas que garante que opedido chegue quente, no tempo certo e com o menor custo possível. Essainteligência operacional é o que dá escala a empresas nascidas digitais.

Bloisi hoje lideraa Prosus, holding global com mais de 100 empresas em mercados emergentes; esegue investindo em áreas como educação, delivery e fintechs, onde o usoestratégico de IA tem sido chave para o crescimento. Mas mais do que investirem tecnologia, ele defende uma cultura de aprendizado contínuo, testesconstantes e formação de pessoas. À frente da Fundação 1Bi, ele atua nacapacitação de jovens em tecnologia, conectando propósito à inovação.

O ponto é que a IA,sozinha, não resolve nada. Ela precisa ser alimentada com bons dados, boasperguntas e boas intenções. E isso exige liderança com visão e times preparadospara experimentar, errar, ajustar e escalar. Empresas que delegam essa funçãoao setor de TI perdem a chance de construir vantagem competitiva real.

A IA já estápresente no marketing, nas finanças, na logística e no RH. Quem ainda nãopercebeu isso, está correndo atrás de um bonde que já dobrou a esquina. Masainda há tempo, porque a próxima fase da corrida será vencida por quemconseguir integrar IA de forma transversal, ética e estratégica.

No fim das contas,escalar um negócio hoje é escalar dados, inteligência e decisões. E, para isso,não há futuro possível sem Inteligência Artificial.



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