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Cris Lauer será cassada?

Vereadores vão votar na quarta-feira (27), às 14h, em Sessão Especial de Julgamento

Redação Hoje Maringá
Cris Lauer será cassada? Vereadores vão decidir o mandato de Cris Lauer | Foto: Marquinhos Oliveira / CMM

A Comissão Processante da Câmara Municipal de Maringá, presidida pelo vereador Sidnei Telles (Podemos) e integrada pelos vereadores Maninho (Republicanos) e William Gentil (PP), aprovou relatório que recomenda a cassação do mandato da vereadora Cris Lauer (Novo). A votação será realizada nesta quarta-feira, 27 de agosto, às 14 horas. 

O parecer será apreciado pelo plenário e serão necessários 16 votos favoráveis (2/3 dos vereadores) para confirmar a cassação. 

Enquete e expectativa

O Portal Hoje Maringá realizou uma enquete: 68% dos participantes disseram acreditar que Cris Lauer será cassada, contra 32% que responderam não.

Apesar da percepção popular, a definição está nas mãos dos vereadores no plenário.

O relatório

O parecer da comissão foi fundamentado em decisão judicial. Em 5 de maio de 2025, a vereadora foi condenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá por ato de improbidade administrativa, em ação movida pelo Ministério Público. A sentença determinou o ressarcimento de R$ 19.638,02 aos cofres públicos.

Segundo a denúncia, Cris Lauer utilizou seu chefe de gabinete — servidor comissionado — como advogado particular em pelo menos oito processos. A prática é considerada irregular, pois o servidor recebia salário público para exercer função exclusiva no Legislativo.

O relatório da Comissão Processante destaca um áudio, transcrito nos autos, no qual a própria vereadora confirma a prática.

“O áudio transcrito na sentença deixa claro qual foi o intuito da denunciada na contratação do advogado como Chefe de Gabinete em seu mandato: remunerá-lo para prestação de serviços advocatícios em causas particulares”, aponta o documento.

Defesa e decisão final

A defesa de Cris Lauer tentou desconstituir a acusação, mas, segundo os vereadores da comissão, não conseguiu afastar as evidências.

O relatório considerou improcedente a acusação de quebra de decoro parlamentar, mas manteve a recomendação de perda de mandato por improbidade.

A decisão será nesta quarta-feira, as 14 horas, na Câmara Municipal.

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