Paraná bate recorde na produção de feijão

O Paraná confirmou nesta semana um novo recorde na produção de feijão. Com a finalização da colheita da segunda safra, o Estado alcançou um total de 865 mil toneladas em 2024, somando-se às 338 mil toneladas da primeira safra e às estimativas da terceira. O volume garante a liderança nacional, com cerca de 25% da produção brasileira, segundo dados do Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), referente à semana de 11 a 17 de julho.
A segunda safra, colhida agora, respondeu por 526,6 mil toneladas, mesmo com uma redução de 25% na área plantada, que caiu de 437 mil hectares em 2023 para 328 mil neste ano. Já a primeira safra teve um crescimento expressivo de 102% em relação ao ano anterior, saltando de 112 mil para 338 mil toneladas.
De acordo com o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral, o resultado da primeira safra foi determinante para o recorde. “Essas duas safras praticamente definem a oferta estadual, tendo a terceira safra uma relevância mínima”, explicou. A previsão para a terceira safra é de apenas 600 toneladas.
Apesar dos bons números, a oferta elevada no mercado interno pressionou os preços para baixo. Atualmente, a saca do feijão preto é comercializada a cerca de R$ 121,00, valor 44% inferior ao registrado em julho de 2023, quando o preço estava em R$ 228,38. Segundo Godinho, essa queda nas cotações pode influenciar o produtor a reduzir a área plantada na próxima primeira safra, prevista para agosto.
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