Nesta quinta-feira, 24 de julho de 2025, o planeta atinge o chamado Dia da Sobrecarga da Terra, ou Earth Overshoot Day. A data marca o momento em que a humanidade já utilizou todos os recursos naturais que a Terra é capaz de regenerar ao longo de um ano. A partir de agora, entramos no “cheque especial” ambiental, utilizando reservas ecológicas que não se renovam no curto prazo.

De acordo com especialistas, atualmente consumimos recursos naturais como água, madeira, peixes e solos férteis a um ritmo 1,8 vez superior à capacidade de regeneração do planeta. A emissão de gases de efeito estufa, o desmatamento e o uso intensivo de recursos são os principais fatores dessa sobrecarga.

Apesar de a data ter se mantido relativamente estável nos últimos anos, os impactos acumulados continuam a crescer. Isso significa que a pressão sobre os ecossistemas aumenta de forma constante, agravando problemas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, insegurança alimentar e hídrica, além de riscos para a saúde pública.

A associação ambiental portuguesa Zero destaca que é preciso transformar o modelo econômico vigente. A proposta é construir uma economia de bem-estar, voltada para o respeito aos limites planetários, à justiça social e à sustentabilidade a longo prazo. Também são defendidas políticas públicas que garantam os direitos das futuras gerações, priorizando investimentos em energia limpa, transporte sustentável, alimentação saudável e consumo consciente.

A organização internacional responsável pelo cálculo da sobrecarga propõe cinco áreas prioritárias para a reversão desse cenário: cidades, energia, alimentação, gestão da biodiversidade e planejamento familiar. Segundo os estudos, uma redução de 50% nas emissões globais de carbono seria suficiente para adiar o Dia da Sobrecarga em mais de três meses.

A data serve como alerta para governos, empresas e cidadãos: é urgente repensar os hábitos de produção e consumo. Cuidar dos recursos naturais não é apenas uma escolha ambiental, mas uma questão de sobrevivência coletiva.Planeta entra em sobrecarga de recursos nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, 24 de julho de 2025, o planeta atinge o chamado Dia da Sobrecarga da Terra, ou Earth Overshoot Day. A data marca o momento em que a humanidade já utilizou todos os recursos naturais que a Terra é capaz de regenerar ao longo de um ano. A partir de agora, entramos no “cheque especial” ambiental, utilizando reservas ecológicas que não se renovam no curto prazo.

De acordo com especialistas, atualmente consumimos recursos naturais como água, madeira, peixes e solos férteis a um ritmo 1,8 vez superior à capacidade de regeneração do planeta. A emissão de gases de efeito estufa, o desmatamento e o uso intensivo de recursos são os principais fatores dessa sobrecarga.

Apesar de a data ter se mantido relativamente estável nos últimos anos, os impactos acumulados continuam a crescer. Isso significa que a pressão sobre os ecossistemas aumenta de forma constante, agravando problemas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, insegurança alimentar e hídrica, além de riscos para a saúde pública.

A associação ambiental portuguesa Zero destaca que é preciso transformar o modelo econômico vigente. A proposta é construir uma economia de bem-estar, voltada para o respeito aos limites planetários, à justiça social e à sustentabilidade a longo prazo. Também são defendidas políticas públicas que garantam os direitos das futuras gerações, priorizando investimentos em energia limpa, transporte sustentável, alimentação saudável e consumo consciente.

A organização internacional responsável pelo cálculo da sobrecarga propõe cinco áreas prioritárias para a reversão desse cenário: cidades, energia, alimentação, gestão da biodiversidade e planejamento familiar. Segundo os estudos, uma redução de 50% nas emissões globais de carbono seria suficiente para adiar o Dia da Sobrecarga em mais de três meses.

A data serve como alerta para governos, empresas e cidadãos: é urgente repensar os hábitos de produção e consumo. Cuidar dos recursos naturais não é apenas uma escolha ambiental, mas uma questão de sobrevivência coletiva.

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