Prefeitura de Ponta Grossa quer ressarcimento de R$ 34 mil de servidor que batia ponto e ia embora sem trabalhar
A Prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, quer que o ex-servidor concursado Luciano Gaspar Daru devolva R$ 34.385,15 aos cofres públicos.

A Prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, quer que o ex-servidor concursado Luciano Gaspar Daru devolva R$ 34.385,15 aos cofres públicos. O motivo: ele foi flagrado por câmeras de segurança registrando o ponto eletrônico e deixando o local de trabalho sem cumprir expediente por quase dois anos.
De acordo com investigações da PolÃcia Civil, Luciano — que era técnico administrativo da Secretaria Municipal de Fazenda — repetiu a prática diversas vezes entre agosto de 2023 e junho de 2025. Ele foi demitido por justa causa e indiciado pelo crime de inserção de dados falsos em sistema público, com pena prevista de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.
Em um dos vÃdeos, do dia 14 de março de 2025, é possÃvel vê-lo chegando à prefeitura de bermuda, camiseta e chinelo, entrando pelos fundos, permanecendo por pouco mais de um minuto e saindo em seguida. A gravação mostra também o momento em que ele deixa o estacionamento da prefeitura, reforçando que não permaneceu para trabalhar.
Segundo o delegado Derick Moura Jorge, responsável pela investigação, o servidor confessou o esquema durante interrogatório. A prática envolvia registrar a entrada no inÃcio da tarde e retornar no fim do expediente apenas para marcar a saÃda — simulando um dia completo de trabalho.
A prefeitura, que colaborou com a investigação, abriu sindicância interna e encaminhou o caso à PolÃcia Civil. O processo administrativo concluiu que o servidor:
Registrava o ponto e se retirava imediatamente;
Vestia-se de forma inadequada para o ambiente de trabalho;
Não cumpria a jornada nem desempenhava suas funções;
Apenas voltava no fim do dia para registrar a saÃda.
O procurador geral do municÃpio, Gustavo Schemim da Matta, afirmou que a administração tomou todas as providências legais, expedindo advertências e instaurando sindicância após reincidência.
Além da investigação criminal, o caso também tramita no Ministério Público do Paraná na esfera da improbidade administrativa. A promotoria analisa a conduta do ex-servidor e poderá solicitar judicialmente o ressarcimento do valor estimado como prejuÃzo ao erário.
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