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Suspeito de manter mãe e filha em cárcere na Grande Curitiba presta novo depoimento e polícia conclui que ele premeditou o crime

Apesar da alegação, a polícia aponta diversos indícios de premeditação. S

G1
Suspeito de manter mãe e filha em cárcere na Grande Curitiba presta novo depoimento e polícia conclui que ele premeditou o crime Foto: Divulgação/Redes Sociais

Clauber Severino, suspeito de manter mãe e filha em cárcere privado em um apartamento em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, afirmou em novo depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (16) que não tinha a intenção de manter as vítimas presas. Segundo ele, o plano inicial era apenas furtar o apartamento e sair rapidamente, mas foi surpreendido pela chegada de uma das mulheres durante a ação.

Apesar da alegação, a polícia aponta diversos indícios de premeditação. Segundo a investigação, Clauber foi flagrado por câmeras de segurança acessando o condomínio com uma tag eletrônica que ainda possuía desde que morou no local em 2023. Ele teria aproveitado que a porta do apartamento estava destrancada para entrar sem arrombar.

Durante o interrogatório, os investigadores questionaram por que o suspeito carregava, dentro da mochila, abraçadeiras plásticas, fitas adesivas, ferramentas e R$ 2,7 mil em dinheiro. Clauber justificou que trabalha com instalação de placas solares e que havia saído de casa com os itens para manter a aparência de um dia comum de trabalho — inclusive mentindo à esposa sobre seu destino. A justificativa, no entanto, foi considerada inconsistente e contraditória pela equipe policial.

Em depoimento anterior, Clauber já havia afirmado que pretendia roubar dinheiro das vítimas por estar enfrentando dificuldades financeiras. “Perdi o emprego, meu apartamento foi para leilão. Sei que nada disso justifica o que fiz. Entrei em desespero. A vida da gente toma uns rumos…”, disse ele à polícia.

Vítimas escreveram bilhetes para pedir socorro
As vítimas, mãe e filha, foram mantidas amarradas com abraçadeiras plásticas dentro do apartamento por dois dias. O crime aconteceu na quinta-feira (11) e só foi descoberto no sábado (13), quando um vizinho encontrou um bilhete jogado da sacada do imóvel com um apelo por ajuda.

“Por favor, nos ajude! Estamos em cárcere privado, eu e a minha mãe. Ajude-nos, pois não posso usar o celular! Avise a síndica! Que a polícia venha e entre pela sacada, sem alarde!”, dizia um dos recados.

O vizinho acionou a síndica do prédio e a Polícia Militar. No momento do resgate, as vítimas ainda estavam imobilizadas. Clauber tentou fugir pulando para o apartamento vizinho, mas foi contido com a ajuda de um morador que é policial militar. Ele foi preso em flagrante.

Polícia deve indiciá-lo por cárcere e roubo agravado
A Polícia Civil do Paraná afirma que o caso deve ser concluído nos próximos dias e que Clauber deverá ser indiciado pelos crimes de cárcere privado e roubo agravado. Até o momento, ele segue preso preventivamente e não possui advogado constituído.

Durante a ação policial, os agentes apreenderam a mochila com os materiais usados no crime, além do celular de uma das vítimas, que havia sido recolhido para impedir contato com o exterior. O próprio telefone de Clauber também foi entregue à polícia, que agora analisa mensagens e arquivos que possam esclarecer a motivação e o planejamento do crime.

As vítimas relataram que conheceram Clauber por meio de uma prima, com quem ele teria tido um relacionamento no passado. A investigação apura se esse vínculo influenciou a escolha do local e das vítimas.

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