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"Estou me reerguendo", diz vítima de 61 socos um mês após agressão

Juliana Soares sofreu múltiplas fraturas na face e na mandíbula

G1
Juliana Soares recebeu comenda Maria da Penha na Câmara Municipal de Natal.| Foto: Brunno Rocha/Inter TV Cabugi

A estudante Juliana Soares, de 35 anos, foi homenageada nesta segunda-feira (25) com a Comenda Maria da Penha, em sessão solene realizada na Câmara Municipal de Natal. Há um mês, ela sobreviveu a uma tentativa de feminicídio após receber 61 socos dentro do elevador de um condomínio, no bairro Ponta Negra, zona Sul da capital potiguar.

O agressor, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, foi preso e tornou-se réu por tentativa de feminicídio no último dia 7 de agosto. Ele segue detido na Cadeia Pública de Ceará-Mirim.

Juliana sofreu fraturas múltiplas no rosto e na mandíbula, passando por uma cirurgia de mais de sete horas de reconstrução facial. Emocionada, ela afirmou estar em processo de recuperação e destacou a importância de resistir.

“Eu me sinto honrada e muito feliz em representar um caso de resistência. Mesmo diante de tanta agressão, de uma tentativa de feminicídio, eu consegui me levantar e estou me reerguendo”, disse.

Sequelas e tratamento:

A estudante revelou que ainda enfrenta sequelas decorrentes das agressões, como dificuldade de movimentação no lado direito do rosto. Apesar disso, ela está otimista com o tratamento.

“Eu estou sendo muito bem assistida pelos médicos e pelos residentes. Tenho consultas semanais e acredito que, com a fisioterapia, vou recuperar os movimentos”, contou.

Rede de apoio e encorajamento:

Juliana destacou a importância da rede de apoio que recebeu de familiares, amigos e desconhecidos nas redes sociais, fator que considera essencial para sua recuperação.

“Uma mulher que tem a quem recorrer se sente mais encorajada. Eu agradeço muito a solidariedade e a empatia que recebi. Além dos cuidados médicos, isso foi fundamental”, afirmou.

Ela também reforçou o papel da denúncia nos primeiros sinais de violência.

“Se eu consegui dar a volta por cima, outras mulheres também podem. É importante denunciar logo no início, antes que aconteça o pior”, disse.

Novos planos:

Apesar das sequelas, Juliana planeja retomar os estudos e o trabalho, além de participar de palestras e rodas de conversa para compartilhar sua história e conscientizar outras mulheres.


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