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Faculdades de Medicina devem acabar após decisão do governo

O governo federal anunciou nesta terça-feira (19) um conjunto de medidas que pode resultar no fechamento de cursos de Medicina considerados de baixa qualidade no Brasil.

Redaçåo Hoje Maringá
Faculdades de Medicina devem acabar após decisão do governo Foto: Reproduçåo / Freepik

O governo federal anunciou nesta terça-feira (19) um conjunto de medidas que pode resultar no fechamento de cursos de Medicina considerados de baixa qualidade no Brasil. A principal ferramenta será o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que passa a ser aplicado anualmente a partir de outubro de 2025.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), cursos que obtiverem nota 1 ou 2 — em uma escala que vai de 1 a 5 — entrarão em “supervisão estratégica” a partir de 2026. As instituições terão 30 dias para apresentar defesa e comprovar melhorias. Caso contrário, estarão sujeitas a punições como:

  • Proibição de ampliar vagas;

  • Suspensão de contratos do Fies e da participação no Prouni;

  • Corte de vagas em cursos com nota 2;

  • Bloqueio de novos ingressos em cursos com nota 1;

  • Eventual desativação do curso.

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o objetivo é elevar o padrão de qualidade da formação médica no país.
“Estamos tratando da formação de profissionais que cuidam da vida dos brasileiros. Por isso, queremos rigor e excelência nos cursos de medicina”, declarou.

Avaliação contínua e visitas presenciais

O Enamed será aplicado inicialmente para estudantes concluintes do sexto ano e, a partir de 2026, também para alunos do quarto ano. Essa avaliação parcial contará como 20% da nota do Enare, o exame nacional de residência médica.

Os resultados do primeiro Enamed, em 2025, serão divulgados em dezembro e servirão de base para a supervisão. Além disso, o Inep e a Ebserh farão visitas in loco em 2026, analisando infraestrutura, laboratórios, inserção dos estudantes no SUS e práticas pedagógicas.

Resposta à expansão acelerada

Entre 2017 e 2022, o número de cursos de Medicina no Brasil cresceu rapidamente, sem garantias de qualidade. O MEC avalia que a nova política responde a essa expansão desordenada.
“Vamos tomar medidas que vão de penalidades cautelares até o fechamento de cursos que não atenderem aos padrões exigidos”, afirmou Santana.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o apoio da pasta às mudanças. “Estamos muito animados com as medidas do MEC. Vamos apoiar para que se concretizem e garantir a melhoria da formação médica no país”, disse.

Novas diretrizes curriculares

As medidas se somam à aprovação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de Medicina, que reforçam a integração dos cursos com o SUS, o foco na atenção primária e políticas de inclusão e bem-estar estudantil.
Com o novo modelo, o governo pretende alinhar a expansão do ensino médico à qualidade exigida pela sociedade e pelo sistema de saúde.

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