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Jorge Jesus é um dos favoritos para assumir a Seleção Brasileira

Treinador chama a atenção por ideias e estilo próprio

Redação Hoje Maringá
Jorge Jesus é um dos favoritos para assumir a Seleção Brasileira Jorge Jesus, estilo próprio que pode chegar à Seleção Brasileira | Foto: Instagram @jorgejesus

Diferente da nova geração de técnicos portugueses com formação acadêmica, inglês fluente e espaço nas grandes ligas europeias, Jorge Jesus construiu sua trajetória à margem do circuito tradicional. Com origem humilde e início acidental na profissão, tornou-se um dos nomes mais respeitados do futebol internacional após passagens vitoriosas por Benfica, Flamengo e Al Hilal. 

Atualmente, é o principal cotado para assumir o comando da Seleção Brasileira, em caso de saída de Dorival Júnior. Conhecido por seu estilo ofensivo e intenso, Jesus se destaca por equipes compactas, que pressionam e mantêm posse de bola — marca inspirada no lendário Johan Cruyff, com quem fez estágio no Barcelona.


“Cruyff me ensinou que é melhor ganhar de 5 a 4 do que de 1 a 0”, costuma dizer o técnico.


Mesmo sem títulos nas ligas mais ricas do mundo, o português é o treinador mais vitorioso da história do Benfica, com 10 conquistas. No Brasil, fez história ao levar o Flamengo à conquista da Libertadores de 2019, encerrando um jejum de 38 anos.

Em sua atual passagem pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, Jesus quebrou recordes — com 34 vitórias seguidas — e também acumulou polêmicas. Entre elas, a decisão de não inscrever Neymar no Campeonato Saudita por considerar que o jogador não estava no nível de intensidade física exigido. O episódio culminou na rescisão do contrato do brasileiro, que voltou ao Santos.

O contrato de Jorge Jesus com o Al Hilal vai até junho, mas há especulações de que ele possa sair antes, após a final da Liga dos Campeões Asiática, em maio. O treinador recebe cerca de R$ 6 milhões por mês.

Apesar de seu estilo direto e informal — muitas vezes criticado em Portugal —, Jesus é admirado por sua liderança, paixão e resultados. Caso assuma a Seleção, terá como desafio unir uma geração promissora, com nomes como Vinícius Júnior, Rodrygo, Raphinha, Alisson e Neymar, que ainda não rendeu o esperado em competições recentes. 


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