Técnica capilar muito usada no Brasil recebe alerta grave da Anvisa
A segurança dos produtos de alisamento capilar voltou ao centro do debate nacional após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançar a operação “Alisamento Seguro” na segunda-feira (7/7).

A segurança dos produtos de alisamento capilar voltou ao centro do debate nacional após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançar a operação “Alisamento Seguro” na segunda-feira (7/7). A ação fiscalizou fabricantes e estabelecimentos no estado de São Paulo, identificando irregularidades sanitárias em cosméticos utilizados para alisar os cabelos. O foco principal da operação foi combater o uso de substâncias proibidas, como o formol (formaldeído) e o ácido glioxílico, que ainda são encontrados em produtos vendidos e aplicados ilegalmente em salões de beleza. Apesar da popularidade dos alisamentos no Brasil, os alertas da Anvisa chamam a atenção para os graves riscos à saúde associados ao uso dessas substâncias. O formol, classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como cancerígeno, está proibido para uso com função alisante devido à sua alta toxicidade e aos efeitos nocivos de curto e longo prazo. Produtos com formol ou derivados utilizados no alisamento capilar podem causar reações imediatas como ardência nos olhos, dificuldade respiratória, coceira, queimaduras químicas, além de problemas mais sérios como pneumonia, laringite, bronquite, queda de cabelo e, a longo prazo, risco aumentado de câncer e danos em órgãos vitais. O ácido glioxílico, embora muitas vezes utilizado como alternativa ao formol, também apresenta riscos semelhantes, especialmente quando aquecido por pranchas térmicas durante os procedimentos. A operação da Anvisa encontrou uma série de infrações sanitárias, incluindo: Uso de matérias-primas vencidas Ausência de documentação de controle de qualidade Empresas sem licença sanitária Instalações sujas ou inadequadas Falta de identificação em embalagens Equipamentos contaminados ou sem manutenção Essas práticas colocam em risco a saúde dos consumidores e reforçam a importância da atuação de órgãos reguladores para coibir práticas ilegais na indústria de cosméticos. A Anvisa mantém uma lista de substâncias autorizadas para formulações de alisamento capilar, como: Ácido tioglicólico e seus sais Hidróxido de sódio, potássio, lítio ou guanidina Sulfitos e bissulfitos inorgânicos Pirogalol Essas substâncias passaram por testes de eficácia e segurança, e sua aplicação deve seguir normas específicas quanto ao pH, tempo de uso e modo de aplicação. Para garantir um alisamento seguro, o consumidor deve: Verificar se o produto possui registro válido na Anvisa Checar nome do fabricante, número de lote, data de validade e composição química Consultar o Painel de Cosméticos Regularizados no site da Anvisa Exigir transparência no salão quanto ao produto utilizado Priorizar profissionais certificados e ambientes bem ventilados Sim, desde que o procedimento seja feito com produtos autorizados e em condições controladas. A escolha consciente de cosméticos regulares, o uso responsável e o acompanhamento de profissionais qualificados reduzem consideravelmente os riscos. A busca por cabelos lisos não pode sobrepor-se à saúde e à segurança. 📲 Receba as notícias direto no seu celular: 💬 Grupo do WhatsApp 1 (notícias mais relevantes) 💬 Grupo do WhatsApp Variedades (todas as notícias) 📢 Canal Hoje Maringá no WhatsApp (acesso a todas as notícias, inclusive anteriores) 📬 Nosso WhatsApp – (44) 99131-1900 - mande mensagens aqui:Por que o formol é perigoso?
Irregularidades encontradas na fiscalização
Quais substâncias são permitidas nos alisantes?
Como identificar produtos seguros?
É seguro alisar o cabelo?
A recente atuação da Anvisa reforça a urgência de combater a venda e uso de alisantes irregulares no Brasil. A informação continua sendo a principal ferramenta do consumidor para evitar prejuízos à saúde e promover práticas seguras no mercado de beleza.
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