“Se isso acontecer é a hora de repensar o método contraceptivo”
Com o passar do tempo, a rotina, a saúde e os objetivos de vida mudam — e o método contraceptivo também pode (e deve) acompanhar essas transformações.

Com o passar do tempo, a rotina, a saúde e os objetivos de vida mudam — e o método contraceptivo também pode (e deve) acompanhar essas transformações. De acordo com a ginecologista Dra. Cristiane Silva (CRM-SP 123456), especialista em saúde da mulher e criadora de conteúdo no perfil @doutoracris.gineco, avaliar o contraceptivo periodicamente é essencial para garantir segurança, conforto e alinhamento com o estilo de vida.
Em entrevista, a médica esclarece quando é o momento certo para rever o método e o que considerar ao fazer essa transição, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), da American Academy of Family Physicians (AAFP) e de outras instituições confiáveis.
Mudanças na rotina, parceiro ou planos: quando trocar o método contraceptivo?
Entre os principais sinais de que o método atual pode não estar mais adequado está a dificuldade de adesão. “Se a paciente tem dificuldade para lembrar de tomar a pílula ou mudou de parceiro, é hora de reavaliar”, afirma a Dra. Cristiane. Nesses casos, métodos de longa duração, como o DIU hormonal ou o implante subcutâneo, são alternativas mais práticas e eficazes.
O CDC recomenda trocar o método quando há risco de falhas por esquecimento ou por mudanças de hábitos. Além disso, quem está planejando engravidar ou enfrentando efeitos colaterais persistentes deve buscar orientação médica para ajustar a contracepção.
Sinais de alerta: o método pode estar fazendo mal?
Dores de cabeça frequentes, alterações de humor e sangramentos irregulares estão entre os principais sinais de que o método pode não ser o ideal. Segundo a AAFP e a Planned Parenthood, esses sintomas, se persistirem após dois ou três meses de uso, justificam a substituição.
O impacto emocional também merece atenção. Algumas pesquisas apontam que métodos hormonais podem, em casos específicos, estar relacionados a alterações no humor e até risco aumentado de depressão. “Cuidar da saúde mental é parte fundamental da escolha contraceptiva”, pontua a ginecologista.
Diagnósticos e contraindicações: quando trocar é essencial
Condições médicas como enxaqueca com aura, trombofilia, hipertensão ou histórico de trombose exigem atenção redobrada. A OMS e o CDC orientam, nesses casos, que o uso de estrogênio pode ser contraindicado. A recomendação, então, é migrar para métodos mais seguros, como o DIU de cobre ou a pílula apenas com progestina, com supervisão médica constante.
Como trocar de forma segura?
A Dra. Cristiane reforça que a troca de método deve ser planejada para evitar falhas contraceptivas. “O ideal é iniciar o novo método imediatamente ao suspender o anterior, ou utilizar método de barreira (como a camisinha) por sete dias, até o novo contraceptivo atingir eficácia total”, orienta.
Alternativas à pílula: quais métodos podem ser considerados?
Se a pílula se tornou difícil de manter, existem várias opções com alta eficácia e menos dependência de uso diário, como:
DIU hormonal ou de cobre
Implante subcutâneo
Adesivo transdérmico
Anel vaginal
Essas alternativas oferecem mais liberdade e são especialmente indicadas para quem tem rotinas agitadas ou dificuldades com lembretes diários.
Reeducação contraceptiva: avaliar o método deve ser rotina
Assim como a alimentação e os exercícios físicos, o método contraceptivo deve ser avaliado com frequência. “Seu corpo muda, sua rotina muda, e seu contraceptivo pode mudar com você”, lembra a ginecologista.
Agendar consultas periódicas e manter um diálogo aberto com o profissional de saúde são passos fundamentais para ajustar o método conforme cada fase da vida.
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