Greve no transporte público paralisa ônibus e afeta milhares de trabalhadores em Maringá
A manhã desta quinta-feira (10) foi de caos e incerteza para os usuários do transporte coletivo em Maringá (PR).

A manhã desta quinta-feira (10) foi de caos e incerteza para os usuários do transporte coletivo em Maringá (PR). Motoristas das empresas Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde iniciaram uma greve por tempo indeterminado, surpreendendo os passageiros que só souberam da paralisação ao chegarem ao terminal urbano da cidade. Com a suspensão das linhas, milhares de trabalhadores precisaram recorrer a aplicativos de transporte, caronas ou caminhar longas distâncias para chegar ao trabalho.
A greve foi deflagrada mesmo com uma audiência de mediação agendada para esta tarde no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). De acordo com a Prefeitura de Maringá, havia um acordo prévio de que não haveria paralisação enquanto as negociações estivessem em andamento, o que não foi respeitado pelo sindicato da categoria.
Prefeitura acompanha negociações e tenta intermediar solução
Em nota oficial, a prefeitura afirmou que o prefeito Silvio Barros acompanha pessoalmente a situação e realizou reuniões emergenciais com representantes da empresa e do sindicato em seu gabinete. Ele também participará da audiência marcada no TRT nesta tarde para buscar uma saída para o impasse.
Além disso, será criado um grupo de trabalho tripartite, envolvendo a concessionária, o sindicato e a gestão municipal, com o objetivo de avaliar as reivindicações dos trabalhadores e acelerar uma solução para o conflito.
“A Prefeitura de Maringá ressalta que está comprometida em mediar as negociações para que a retomada dos serviços ocorra o mais rapidamente possível”, destaca a nota.
Impacto direto na rotina da população
A paralisação dos ônibus impacta especialmente os trabalhadores que não têm alternativa de deslocamento. Muitos relataram aumento no tempo de trajeto, maior gasto com transporte por aplicativo e dificuldades para cumprir compromissos profissionais e pessoais.
Sem previsão de retorno imediato do serviço, os moradores aguardam um desfecho positivo nas negociações ainda nesta quinta-feira. A greve também acende alerta sobre a fragilidade do sistema de transporte público e a necessidade de soluções preventivas para evitar prejuízos à mobilidade urbana.
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