Religião mais antiga do Brasil perde força e a nova tendência surpreende!
O panorama religioso brasileiro tem passado por transformações expressivas nas últimas décadas.

O panorama religioso brasileiro tem passado por transformações expressivas nas últimas décadas. Dados divulgados em 2025 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, embora o catolicismo ainda seja a religião com maior número de adeptos no país, sua predominância está em queda, enquanto o número de evangélicos segue em ascensão.
De acordo com os números mais recentes, 56,7% dos brasileiros se identificam como católicos, o menor índice desde o início dos registros em 1872, quando praticamente toda a população brasileira se declarava católica. A redução reflete uma reconfiguração no perfil religioso do país, marcada pelo crescimento de outras tradições religiosas, especialmente as evangélicas.
Crescimento evangélico muda mapa da fé no Brasil
Atualmente, 26,9% dos brasileiros se declaram evangélicos, segundo o Censo de 2022, um aumento de 5,2 pontos percentuais em comparação com 2010. No Ceará, esse grupo representa 20,8% da população, demonstrando expansão também em regiões historicamente católicas.
Fatores que explicam o avanço evangélico incluem:
Expansão de igrejas e templos em áreas urbanas e rurais;
Projetos sociais desenvolvidos por denominações evangélicas, fortalecendo vínculos comunitários;
Uso intensivo da mídia e redes sociais para divulgar mensagens religiosas;
Busca por experiências espirituais mais personalizadas, promovendo maior mobilidade religiosa.
Diferenças regionais mostram pluralidade religiosa
O estudo revela variações significativas entre estados e municípios. No Nordeste, o Piauí lidera com 74% de católicos, seguido pelo Ceará com 70,4%. A cidade do Crato (CE), na região do Cariri, destaca-se como o município com maior proporção de católicos entre cidades com mais de 100 mil habitantes, reforçando a força do catolicismo em áreas específicas.
Em contraste, o crescimento evangélico é mais visível nas periferias urbanas e em áreas anteriormente com pouca presença institucional de igrejas, ampliando a diversidade religiosa brasileira.
Religiosidade brasileira se torna mais diversa
Além de católicos e evangélicos, o Brasil apresenta aumento no número de espíritas, adeptos de religiões de matriz africana, e pessoas sem religião. Essa pluralidade está presente tanto em grandes centros urbanos quanto em cidades menores, sinalizando um ambiente de fé cada vez mais dinâmico e multifacetado.
A combinação de fatores culturais, sociais e comunicacionais contribui para um novo mapa da fé no país. Acompanhá-lo é essencial para compreender as mudanças na identidade religiosa do povo brasileiro e os desafios que elas representam para políticas públicas, diálogo inter-religioso e representação social.
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