Dia Nacional da Imunização: entenda a importância da vacinação ao longo da vida, da infância à idade adulta
Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização reforça a importância das vacinas para a saúde individual e coletiva.

Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização reforça a importância das vacinas para a saúde individual e coletiva. A vacinação é uma das mais eficazes estratégias para prevenir doenças infecciosas, salvar vidas e evitar a disseminação de vírus e bactérias. Manter o calendário vacinal atualizado é um ato de cuidado consigo e com toda a comunidade.
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente mais de 20 tipos de vacinas que protegem contra mais de 25 doenças, atendendo todas as faixas etárias, desde o nascimento até a terceira idade. Na rede privada, também há vacinas complementares que ampliam a proteção.
Segundo o Dr. Marcelo Freitas, gerente médico da GSK, ainda há um equívoco comum: “Muitas pessoas acreditam que vacinas são apenas para crianças. Na verdade, adultos e idosos também estão suscetíveis a infecções graves e precisam se proteger”.
O médico explica que, com o passar dos anos, o sistema imunológico passa por mudanças, processo conhecido como imunossenescência, o que aumenta a vulnerabilidade a doenças e a evolução para quadros mais graves, como pneumonia. Isso reforça a necessidade da imunização também na fase adulta e na terceira idade, especialmente para pessoas com comorbidades como diabetes, hipertensão e doenças respiratórias.
Um exemplo é o herpes zoster, causado pelo mesmo vírus da catapora, que pode se manifestar em adultos e provocar dor intensa e complicações duradouras, como a neuralgia pós-herpética. A boa notícia é que existe vacina para prevenir a doença.
Na rede pública, estão disponíveis vacinas como influenza (gripe), difteria e tétano (dT), hepatite B, febre amarela e COVID-19, conforme idade, histórico vacinal e condições de saúde. Já na rede privada, é possível encontrar imunizantes adicionais, como os que protegem contra herpes zoster, coqueluche (dTpa), pneumonias bacterianas e meningite meningocócica.
Atenção redobrada no outono e inverno
As estações mais frias do ano favorecem a disseminação de doenças respiratórias. Ambientes fechados e com pouca ventilação aumentam o risco de transmissão de vírus como o influenza e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pode causar bronquiolite em crianças e pneumonia em idosos. De acordo com a Fiocruz, o VSR tem causado aumento de internações graves, especialmente em grupos vulneráveis.
Dados do CDC dos Estados Unidos indicam que o VSR é responsável por até 160 mil hospitalizações por ano em adultos com mais de 60 anos. No Brasil, a taxa de letalidade por essa infecção chegou a 20% em idosos hospitalizados em 2024.
Outra ameaça é a meningite meningocócica, uma doença de evolução rápida e alta gravidade. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. Existem vacinas específicas para proteger contra os principais sorogrupos (A, B, C, W e Y).
Saúde é prevenção
Cuidar da saúde envolve uma série de hábitos — alimentação equilibrada, atividade física, sono regular — e a vacinação é parte essencial dessa rotina. Procurar orientação médica e manter a caderneta de vacinação em dia são atitudes que ajudam a evitar complicações, hospitalizações e salvam vidas.
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