Obesidade infantil: como identificar, prevenir e tratar o problema que afeta uma em cada sete crianças no Brasil
São Paulo, junho de 2025 – A cada sete crianças brasileiras, uma está com excesso de peso, segundo o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, divulgado em 2023.

São Paulo, junho de 2025 – A cada sete crianças brasileiras, uma está com excesso de peso, segundo o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, divulgado em 2023. A obesidade infantil já é considerada um dos principais desafios de saúde pública no país, não apenas pelos danos físicos que causa, mas também pelos impactos emocionais, cognitivos e sociais que podem acompanhar a criança por toda a vida.
De acordo com o pediatra Dr. Adalberto Stape, da Omint, o diagnóstico é feito por meio de indicadores como Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e pregas cutâneas. “A obesidade compromete o desenvolvimento físico e mental da criança, prejudicando funções como atenção, memória e planejamento. Isso pode refletir no desempenho escolar e na qualidade de vida”, alerta.
Entre os riscos associados ao sobrepeso infantil estão diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol elevado, apneia do sono, problemas ortopédicos e puberdade precoce, especialmente em meninas. Segundo o médico, o estado inflamatório crônico e alterações hormonais decorrentes da obesidade também interferem no funcionamento cerebral.
Introdução alimentar: o ponto de partida
A nutricionista materno-infantil Renata Marques, também credenciada pela Omint, afirma que a prevenção da obesidade começa nos primeiros anos de vida, com foco na introdução alimentar. “É nessa fase que a criança forma o paladar e estabelece sua relação com a comida. Um início bem orientado reduz os riscos de seletividade e compulsão no futuro”, destaca.
Ela defende a variedade de sabores, texturas e a ausência de pressões nas refeições como pontos-chave. “Evitar recompensas ou punições relacionadas à comida é essencial para um vínculo saudável com a alimentação”, explica.
Erros comuns dos pais
Renata lista os principais equívocos cometidos no dia a dia:
Forçar a criança a comer
Usar comida como prêmio ou castigo
Introduzir ultraprocessados precocemente
Refeições com distrações como TV ou celular
Impor dietas restritivas
Ignorar sinais de fome e saciedade
“A família precisa ser exemplo. Os hábitos alimentares dos pais moldam o comportamento alimentar dos filhos”, reforça.
Organização é essencial
Para famílias com rotinas aceleradas, a especialista recomenda planejamento: montar cardápios semanais, preparar marmitas caseiras, congelar porções saudáveis e ter à mão opções rápidas e nutritivas, como frutas cortadas, ovos cozidos e sopas naturais.
Tratamento exige apoio familiar
O Dr. Stape ressalta que o tratamento da obesidade infantil exige abordagem multidisciplinar e envolvimento ativo dos pais. “É preciso mudar os hábitos da casa, reduzir tempo de tela, incentivar atividades físicas e promover um ambiente emocionalmente saudável. Sem esse suporte, é difícil avançar”, conclui.
Sobre a Omint
Com 45 anos de atuação no Brasil, a Omint é referência em planos de saúde de alto padrão e pioneira na integração entre qualidade médica, prevenção e excelência no atendimento. O grupo também opera nas áreas de odontologia — com duas clínicas próprias em São Paulo e certificação internacional JCI — e seguros de vida e viagem, por meio da Omint Seguros.
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