Fundação Araucária seleciona 16 projetos em parceria Paraná–Itália
Programa de R$ 6 milhões busca conectar pesquisadores e fortalecer inovação

A Fundação Araucária divulgou o resultado do edital do Programa Interconexões em Ciência, Tecnologia e Inovação: Paraná–Itália, que selecionou 16 projetos de pesquisa. A chamada pública prevê investimento de até R$ 6 milhões, sendo o limite de R$ 600 mil por proposta.
O objetivo é fortalecer a cooperação científica internacional, aproximando pesquisadores brasileiros de excelência que atuam em universidades, organizações e empresas da Itália dos 40 Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) do Paraná.
“A iniciativa pretende mobilizar competências e conhecimento de cientistas brasileiros integrados em sociedades estrangeiras para colaborar no processo de integração das comunidades científicas do Paraná em redes globais de produção do conhecimento”, destacou a coordenadora do programa, Maria Zaira Turchi.
Dos 16 projetos aprovados, 10 foram classificados como prioridade 1 e serão contratados nos próximos dias. Outros seis ficaram como prioridade 2, podendo ser contemplados caso haja novo aporte de recursos ou desistência de projetos P1.
Entre os temas selecionados estão:
- Hidrogênio verde;
- Nanotecnologia e indução de resistência em videira;
- Derivados de carbono multifuncionais para fármacos;
- Inovação agrícola sustentável;
- Mudanças climáticas e cidades;
- Tele reabilitação Assistiva Inteligente para a Longevidade Ativa;
- Mapeamento de Xylella fastidiosa em cultivos estratégicos;
- Segurança pública e ciências forenses, entre outros.
Um dos destaques é o projeto de Telereabilitação Assistiva Inteligente para a Longevidade Ativa (TAILA), que pretende desenvolver uma plataforma tecnológica integrada para idosos, com monitoramento de movimentos e biomarcadores, uso de machine learning para feedback em tempo real e gêmeo digital em 3D para personalizar terapias.
A iniciativa é coordenada pela professora Maria Lúcia Leite Okimoto, da UFPR, em cooperação com o pesquisador Ivan Zyrianoff, da Università di Bologna, e terá aplicação prática no Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo.
O programa também conta com o apoio da Rede Diáspora Ricercatori – Pesquisadores Brasileiros na Itália, que promove a integração científica entre os dois países.
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