Brasil lidera participação e inova com drones autônomos na “Copa do Mundo de Robôs”
Brasil lidera a participação na RoboCup 2025 — o Campeonato Mundial de Robótica e Inteligência Artificial — realizado em Salvador (BA)

Com número recorde de 200 participantes distribuídos em 45 equipes, o Brasil lidera a participação na RoboCup 2025 — o Campeonato Mundial de Robótica e Inteligência Artificial — realizado em Salvador (BA). Conhecida como a “Copa do Mundo de Robôs”, a competição reúne mais de 2 mil competidores de 40 países e mais de 800 robôs, entre humanoides e não-humanoides.
Pela segunda vez sediada no Brasil, a RoboCup conta com 15 categorias oficiais. O país compete em todas elas, com destaque para a nova modalidade de robôs voadores, criada por brasileiros e testada pela primeira vez neste ano. A proposta é que drones atuem de forma totalmente autônoma em missões simuladas de resgate, entrega de suprimentos e inspeções em áreas de risco. Três das quatro equipes inscritas na categoria são brasileiras, e uma delas venceu a disputa experimental, que pode se tornar oficial em futuras edições.
Além do domínio numérico, o Brasil também apresenta desempenho expressivo em categorias tradicionais, como a de futebol entre robôs. Equipes como a RoboCin, da Universidade Federal de Pernambuco, e a Warthog Robotics, da Universidade de São Paulo, acumulam vitórias e se consolidam como fortes candidatas a títulos mundiais. A RoboCin participa pela primeira vez da série A na modalidade de futebol não-humanoide, após duas conquistas na série B. Já a Warthog está invicta na série B dos humanoides, com 36 gols marcados e nenhum sofrido até o momento.
A Bahia também tem participação expressiva no evento, com seis equipes representantes. A maior delas é a BahiaRT, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que compete em quatro categorias: futebol, tarefas domésticas, resgate e drones. A equipe também é responsável pela organização local do evento.
De acordo com os organizadores, o evento é uma vitrine do que há de mais avançado em robótica e inteligência artificial no mundo, reunindo aplicações práticas em engenharia elétrica, mecânica, computação, física e matemática.
Para Rafael Lang, vice-presidente da RoboCup Brasil, a competição simula, de forma prática, os desafios reais que a robótica pode enfrentar no futuro. “Quando se está em uma situação de resgate, você não quer que o humano entre em um ambiente de desastre. Cada desafio aqui representa algo que o robô precisa fazer em uma emergência”, explica.
A programação da RoboCup segue até segunda-feira (21), com acesso do público garantido até domingo (20). Entre os países com maior número de equipes também estão Alemanha (26), China (17), Japão e México (15 cada). Na América do Sul, além do Brasil, participam Uruguai, Chile e Argentina.
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