Suspeito de matar filha da ex-companheira a facadas é preso no Paraná
O crime ocorreu em 10 de junho, no bairro Jardim São Gabriel, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Por Redação Hoje Maringá
20/07/2025 | Atualizado em 20/07/2025 - 10h18
G1
Foto: Redes Sociais | Reprodução
Foto: Redes Sociais | Reprodução A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) prendeu temporariamente Valdinei Luciano Antunes, de 42 anos, conhecido como “Marrone”, suspeito de assassinar a facadas a adolescente Camila Pio Pontes, de 17 anos, filha da ex-companheira. O crime ocorreu em 10 de junho, no bairro Jardim São Gabriel, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com as investigações, o assassinato teria sido motivado por vingança após o término do relacionamento entre Valdinei e a mãe da vítima, encerrado em 14 de junho. Segundo o delegado Herculano de Abreu, responsável pelo caso, a jovem foi morta no primeiro dia de suas férias escolares. Ela foi encontrada com sete perfurações no tórax, dentro da própria casa.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito deixa a residência pouco depois das 13h, horário estimado do crime. A polícia afirma que Valdinei tinha acesso ao imóvel, pois possuía a chave e o controle do portão, o que explica a ausência de sinais de arrombamento.
A mãe da vítima encontrou o corpo da filha no início da noite, ao retornar do trabalho. A polícia iniciou as diligências imediatamente após ser acionada.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão, os policiais localizaram roupas e objetos supostamente usados por Valdinei no dia do crime, incluindo uma calça, blusa, mochila e sapatos.
A prisão ocorreu na sexta-feira (18). O advogado de defesa, Thiago Ventura, informou que o cliente se apresentou voluntariamente à polícia. “Ele é primário, nunca respondeu a nenhum processo. Por isso, a defesa entende que não estão presentes os requisitos para a manutenção da prisão. Vamos impetrar habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Paraná”, afirmou.
A Polícia Civil segue investigando o caso, que gerou grande comoção na cidade. Camila era estudante e conhecida no bairro pela simpatia e dedicação aos estudos.
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