O Governo do Paraná está ampliando as fronteiras do conhecimento por meio do programa Ganhando o Mundo da Ciência, que oferece intercâmbio internacional para estudantes e professores das universidades estaduais. A iniciativa já levou cinco pesquisadores — dois de graduação e três de pós-graduação — à Universidade Provincial de Kyoto (KPU), no Japão, onde estão desenvolvendo pesquisas em áreas como entomologia, genômica e agronegócio.

Entre os participantes está Gabriel Luis Back Wendler, aluno do 4º ano de Ciências Biológicas da Unioeste, em Cascavel. Em Kyoto, ele dá continuidade à iniciação científica com foco no impacto de insetos na produção agrícola. “Sem esse apoio, eu não teria condições de fazer uma viagem dessas”, afirmou. Ele destaca a convivência com estudantes de diversos países e o aprendizado com a cultura japonesa como aspectos transformadores da experiência.

O professor Jackson Kawakami, do curso de Agronomia da Unicentro, também participa do programa, realizando um pós-doutorado com foco no estudo do DNA de bactérias e fungos em cultivos de uva e feijão. “É uma experiência que promove avanços científicos e humanos. Estabelecemos contatos que podem abrir portas para mais parcerias entre Brasil e Japão”, ressaltou.

A estudante de Farmácia Larissa Akemi Ishida, da Unioeste, destaca o acesso a equipamentos de ponta nos laboratórios da KPU. “Poder usar essas máquinas é uma grande conquista. Já estamos planejando publicações futuras”, afirmou.

O Ganhando o Mundo da Ciência tem novos destinos programados. Em julho, um novo grupo embarca para a Universidade de Tecnologia de Compiègne, na França, dentro de uma parceria firmada com a Fundação Araucária. Para o segundo semestre, estão previstas viagens à Universidade de Wageningen, na Holanda, e à Universidade de Alberta, no Canadá.

Além disso, o Paraná firmou acordos com a Universidade de Ferrara, na Itália, e com a Universidade de Pune, na Índia. As áreas de interesse incluem biotecnologia, meio ambiente, inteligência artificial e inovação, em sintonia com as vocações estratégicas do estado.

A iniciativa, conduzida pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e pela Fundação Araucária, visa fortalecer a internacionalização das universidades públicas paranaenses, promover a troca de conhecimento e impulsionar a formação de pesquisadores conectados com as demandas globais da ciência.

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