O Dia Nacional da Imunização, celebrado nesta segunda-feira (9), destaca a importância das vacinas na prevenção e controle de diversas doenças. No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça o compromisso com a ampliação da cobertura vacinal, oferecendo gratuitamente 31 tipos de vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A auxiliar de enfermagem Elza de Fátima Pereira Moreira, de Tibagi, Campos Gerais, é um exemplo de dedicação à imunização, tendo recebido mais de 40 doses ao longo de sua vida profissional e pessoal. “Vacinar-se protege não só a pessoa, mas toda a comunidade, evitando a circulação de vírus e bactérias”, afirma.

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• Vacinas salvam vidas

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20 doenças graves são prevenidas por vacinas, que salvam até 3 milhões de vidas anualmente. O Paraná se destaca no país com altas taxas de cobertura vacinal. A vacina BCG, contra tuberculose, tem cobertura de 98,8%, enquanto a média nacional é inferior a 86%. A tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, também registra avanço, atingindo 98,25% de cobertura.

O calendário vacinal estadual inclui 13 imunizantes para crianças até 10 anos e vacinas importantes para adolescentes, como HPV, meningocócica ACWY e dengue. Para adultos, o SUS recomenda seis vacinas a partir dos 18 anos, entre elas hepatite B, febre amarela, influenza e Covid-19, conforme o histórico vacinal.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, alertou para a baixa cobertura da vacina contra a gripe, especialmente em grupos de risco. “Em 2025, já são mais de 10 mil casos e 523 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, a maioria em pessoas não vacinadas”, informou.

Dados do Vacinômetro Nacional indicam que, até agora, o Paraná aplicou cerca de 2,5 milhões de doses da vacina influenza, alcançando 42,89% da meta em idosos, crianças e gestantes. O objetivo é atingir 90% de cobertura em cada público.

Além das vacinas tradicionais, o Paraná também oferece imunobiológicos especiais, como a vacina antirrábica humana e a Jynneos, contra a Mpox, por meio do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

A vacinação segue como ferramenta essencial para a saúde pública, protegendo vidas e evitando surtos de doenças evitáveis.

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