Suspeito de matar Miss Altônia tatua rosto em chamas em referência à vítima

Sete anos após o duplo homicídio que chocou a cidade de Altônia, no noroeste do Paraná, quatro suspeitos foram presos neste sábado (7), em uma operação da Polícia Civil. Entre os detidos está o homem apontado como autor dos disparos que mataram Bruna Zucco Segatin, de 21 anos, e Valdir de Brito Feitosa, de 30, em março de 2018.
Segundo a investigação, o atirador — preso em Palmas, no sul do estado — tatuou na mão o rosto de uma mulher parcialmente deformado por chamas, em alusão a Bruna, cujo corpo foi encontrado carbonizado na caçamba de uma picape. A imagem foi descoberta durante o cumprimento do mandado de prisão. O nome do suspeito não foi divulgado.
Bruna, que havia sido eleita Miss Altônia, foi morta ao lado de Valdir, apontado como envolvido com o contrabando de cigarros. Conforme o inquérito, o alvo da execução era apenas Valdir, mas a jovem foi assassinada por estar com ele no momento da abordagem.
De acordo com o delegado Reginaldo Caetano, o crime foi encomendado por um homem com ligações com o tráfico de drogas, que contratou o atirador em Santa Catarina e bancou sua permanência em Altônia até que o crime pudesse ser cometido. O assassinato teria sido motivado por disputas entre grupos criminosos envolvidos com o contrabando e o tráfico.
Além do executor, outros três homens foram presos — um deles apontado como o mandante. Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos em Palmas, Pato Branco e Balneário Camboriú (SC). Um quinto suspeito, Eliezer Lopes de Almeida, investigado como intermediador do crime, está foragido.
A investigação levou sete anos para chegar aos suspeitos. Parte da dificuldade foi causada pela destruição de provas devido ao incêndio no veículo onde os corpos foram encontrados. O caso, que abalou Altônia, mobilizou a comunidade local e ganhou destaque pela brutalidade e pela ligação da vítima com a cidade.
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