O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global alcançou um novo patamar em 2025, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano divulgado neste ano. Apesar do avanço, o crescimento do índice tem sido o mais lento dos últimos 35 anos, levantando preocupações quanto ao aumento da desigualdade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O relatório, que avalia 193 países e territórios com base em dados de 2023, utiliza indicadores como expectativa de vida, educação e renda per capita para medir o desenvolvimento socioeconômico. Embora um IDH próximo de 1 indique maior desenvolvimento, a desigualdade voltou a crescer desde 2020, o que representa um sinal de alerta para a comunidade internacional.

Ranking dos mais desenvolvidos

Em 2025, a Islândia lidera o ranking global com um IDH de 0,972, seguida por Noruega e Suíça, ambas com 0,970. Dinamarca (0,962) e Alemanha (0,959) completam o top 5. Esses países se destacam por apresentar alto desempenho nos três pilares que compõem o IDH: saúde, educação e renda.

Desempenho do Brasil

O Brasil subiu cinco posições no ranking, ocupando agora o 84º lugar. A melhora é atribuída a avanços em setores como saúde e educação. No entanto, ainda persistem desafios relacionados à desigualdade de renda e ao acesso desigual a serviços públicos de qualidade.

Causas da desaceleração

A desaceleração no crescimento do IDH está ligada a fatores como os efeitos duradouros da pandemia de COVID-19, conflitos geopolíticos e mudanças climáticas, que têm impactado negativamente o progresso de muitos países.

Caminhos para o desenvolvimento
Segundo especialistas, para reverter esse cenário, é necessário investir em educação, saúde, infraestrutura e inclusão social. Além disso, a cooperação internacional e o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas são essenciais para promover um futuro mais justo e equitativo para todos.

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