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Qual é a parte mais perigosa do voo?

Nos últimos meses, preocupações sobre a segurança na aviação aumentaram significativamente devido a uma série de incidentes alarmantes.

Redaçåo Hoje Maringá
Qual é a parte mais perigosa do voo? Foto: Reproduçåo

Nos últimos meses, preocupações sobre a segurança na aviação aumentaram significativamente devido a uma série de incidentes alarmantes. Apesar de ser considerado um dos meios de transporte mais seguros, recentes ocorrências reforçam que ainda há riscos. Segundo especialistas, os momentos mais críticos do voo ocorrem na decolagem e no pouso, e alguns profissionais apontam que um deles é mais perigoso do que o outro.

Incidentes recentes e preocupação crescente
Os incidentes recentes levaram o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB) e a Administração Federal de Aviação (FAA) a abrirem investigações. Entre os casos que chamaram a atenção, destaca-se a colisão no ar entre um jato da American Airlines e um helicóptero Black Hawk em missão de treinamento, ocorrida em 29 de janeiro no Aeroporto Nacional Ronald Reagan.

Poucos dias depois, um voo da United Airlines que partia de Houston para Nova York teve que ser evacuado antes da decolagem devido a um incêndio no motor. Os passageiros precisaram sair da aeronave utilizando escorregadores e escadas.

Outro caso ocorreu no Aeroporto Municipal de Scottsdale, onde um jato Learjet 35A, pertencente ao cantor Vince Neil, saiu da pista ao pousar e colidiu com um avião Gulfstream, resultando na morte do piloto.

Aeroportos impõem desafios para a segurança
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), dos 1.468 acidentes registrados em 2024, 770 ocorreram durante o pouso e 124 na decolagem. Para Mary Schiavo, analista de transporte da CNN, a maior incidência de acidentes nessas fases ocorre pela complexidade das manobras. Ela ressalta que o pouso é mais perigoso do que a decolagem, pois oferece menos margem de manobra em caso de erro.

A regra do "cockpit estéril" e medidas preventivas
Para minimizar os riscos nessas fases críticas, a FAA implementou a regra do "cockpit estéril" em 1981, proibindo qualquer conversa ou distração desnecessária abaixo de 3.000 metros de altitude. Pilotos também seguem checklists rigorosos e contam com sistemas de redundância para evitar falhas.

Mesmo com protocolos rigorosos, erros ainda acontecem. Na semana passada, um voo da Southwest Airlines quase decolou da pista errada no Aeroporto Internacional de Orlando, sendo interrompido a tempo por um controlador de tráfego aéreo.

Aviação geral tem mais acidentes, mas menos fatalidades
A aviação geral, que inclui aeronaves menores e privadas, registra mais acidentes do que a aviação comercial. Segundo Mike Ginter, vice-presidente do Instituto de Segurança Aérea da Associação de Proprietários e Pilotos de Aeronaves, apesar do maior número de ocorrências, a maioria não resulta em mortes. Ele destacou que 2023 foi o ano mais seguro da aviação geral nos últimos 32 anos, com 195 fatalidades registradas.

O futuro da segurança na aviação
As investigações conduzidas pelo NTSB podem levar mais de um ano para serem concluídas, mas algumas mudanças já estão em curso. A FAA adotou novas regras para operações de helicópteros no espaço aéreo do Aeroporto Reagan após a colisão de janeiro.

Enquanto isso, pilotos seguem extremamente atentos, especialmente durante pousos e decolagens, fases em que a margem de erro é mínima.
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