Trump diz que buscará aumentar as penas de morte nos EUA durante seu governo

instruir o Departamento de Justiça a buscar a pena de morte com maior rigor para condenados por crimes como estupro e assassinato durante seu mandato. A declaração ocorre um dia após o atual presidente, Joe Biden, reduzir a pena de morte para prisão perpétua em 37 dos 40 casos federais.
Contexto da decisão
Biden anunciou na segunda-feira (23) que comutou a pena de morte de 37 condenados pela Justiça federal para prisão perpétua, mantendo a execução apenas para três casos:
- Dylann Roof: autor de assassinatos racistas em uma igreja na Carolina do Sul.
- Dzhokhar Tsarnaev: responsável pelo atentado na Maratona de Boston.
- Robert Bowers: autor do ataque antissemita em uma sinagoga de Pittsburgh.
Biden justificou as comutações como parte de sua política de moratória federal sobre a pena de morte, implementada em 2021. Ele criticou a possibilidade de uma administração futura retomar as execuções, em referência ao governo Trump.
A postura de Trump
Defensor declarado da pena capital, Trump enfatizou a necessidade de punições severas para "estupradores, assassinos e traficantes", reiterando sua proposta de endurecimento das leis, incluindo a pena de morte para traficantes de drogas, como já havia defendido em seu primeiro mandato.
Divisão na opinião pública
Apesar de a pena de morte ter perdido apoio ao longo dos anos nos EUA, pesquisas indicam que 53% da população ainda são favoráveis à medida.
A tensão entre as posturas opostas de Biden e Trump sobre o tema destaca uma questão central no debate político e criminal do país, refletindo as diferenças entre os partidos Democrata e Republicano sobre o sistema de justiça.