Bruna Pena lança “PA VÊ”: um pop alternativo dançante que provoca os sentidos
Está no ar, desde de 07 de agosto, em todas as plataformas digitais, o mais novo lançamento da multiartista curitibana Bruna Pena, o single “PA VÊ”.

Está no ar, desde de 07 de agosto, em todas as plataformas digitais, o mais novo lançamento da multiartista curitibana Bruna Pena, o single “PA VÊ”. Com produção musical de Henrique Gela, a faixa é um pop alternativo dançante, que combina sensualidade sutil, crítica cultural e humor ácido, explorando as camadas simbólicas da palavra “comer”, entre o olhar, o desejo e o consumo. O lançamento antecipa o aguardado álbum “Língua Solta”, que chega no dia 21 de agosto.
Especialista em direção de vídeos gastronômicos e publicidade de alimentos (e uma taurina assumida apaixonada por comida) Bruna traduz sua relação íntima com o ato de comer para a linguagem musical:
“A gente come pra viver, mas também pra sentir. Comer é físico, emocional, político. Não é só nutrição, é desejo, afeto, digestão do mundo”, afirma a artista.
Inspirada por leituras do filósofo Byung-Chul Han (em especial O Desaparecimento dos Rituais) e pelo Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade, Bruna ironiza a cultura do imediatismo, um fast food emocional onde tudo pode ser acessado instantaneamente, da escolha de um prato via aplicativo a um corpo desejado. A canção, que mistura português, inglês e uma raspada no francês, utiliza essas línguas coloniais como ferramenta de subversão simbólica, invertendo a lógica de dominação ao “devorar” culturas para reinventá-las.
O título e refrão (“Tem ali / Alguma coisa / Tem pa vê / Pa comê”) fazem alusão à clássica piada de tiozão brasileiro - “é pra vê ou pra comê?” - ressignificada aqui com múltiplos sentidos. A composição transforma esse jogo linguístico em uma crítica bem-humorada à relação entre desejo e consumo, e aos modos como olhamos, desejamos e consumimos o outro (e a nós mesmos).
Na produção, Henrique Gela cria uma base leve e envolvente, com batidas eletrônicas, camadas vocais e texturas percussivas. O refrão se repete até se desconstruir em puro ritmo, dissolvendo o significado literal e ressaltando o papel da musicalidade da palavra. Elementos como “croissant” e “cassoulet” aparecem na letra como símbolos de classe e desejo gourmetizado, ampliando o campo semântico da faixa.
Ouça aqui: https://ditto.fm/pa-ve
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