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“Bebê mais velho do mundo” nasce nos Estados Unidos

O embrião congelado foi concebido há 31 anos

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“Bebê mais velho do mundo” nasce nos Estados Unidos Bebê concebido nos anos 1990 nasceu em 26 de julho de 2025 | Foto: Freepik

Um nascimento inédito chamou a atenção da comunidade científica e também levantou debates bioéticos. Thaddeus Daniel Pierce nasceu em 26 de julho de 2025, nos Estados Unidos, a partir de um embrião congelado em 1994. Por isso, ele é considerado “o bebê mais velho do mundo” — não pela idade real, mas pelo tempo decorrido entre a concepção e o nascimento.

Embrião preservado desde os anos 1990

O embrião foi criado durante um processo de fertilização in vitro (FIV) da americana Linda Archerd, que utilizou apenas um dos quatro embriões gerados na época. Os outros três permaneceram congelados por mais de 30 anos. Mesmo após o divórcio, Linda decidiu manter o pagamento pelo armazenamento, motivada por sua fé cristã e pela convicção de que cada embrião representava uma vida em potencial.

Adoção de embriões

Foi através da prática de adoção de embriões — ainda pouco conhecida e em grande parte ligada a clínicas com vínculos religiosos nos EUA — que o casal Lindsey e Tim Pierce teve acesso ao embrião de 1994. Após a transferência embrionária, Lindsey engravidou e deu à luz Thaddeus de forma saudável.

Ao ver as primeiras fotos, Linda, hoje com 62 anos, se emocionou com a semelhança entre o bebê e sua filha, nascida do mesmo processo de FIV.

Avanço científico

O caso destaca o avanço das técnicas de criopreservação, em que embriões são congelados a -196°C em nitrogênio líquido, permitindo armazenamento por décadas. Até hoje, não se sabe qual é o limite máximo de viabilidade. O nascimento de Thaddeus, 31 anos após a concepção, supera o recorde anterior registrado em 2022, quando gêmeos nasceram a partir de embriões congelados em 1992.

Debate bioético

Apesar do marco científico, o caso também reacende discussões éticas e filosóficas: qual é o status moral de um embrião congelado por tantos anos? Quem tem o direito de decidir seu destino?

A adoção de embriões ainda é restrita e regulada de formas diferentes ao redor do mundo. Em países como a França, por exemplo, os embriões excedentes podem ser doados anonimamente a outros casais ou descartados com consentimento, mas a adoção direta como no modelo americano não é permitida.

Um marco na medicina reprodutiva

De 1978, quando ocorreu o primeiro nascimento por fertilização in vitro, até a chegada de Thaddeus em 2025, os avanços continuam a expandir os limites da reprodução humana. Mais do que uma façanha técnica, a história também é marcada por esperança, fé e a lembrança de que cada vida traz em si um mistério único.

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📌 Com informações de msn.com

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