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Golpe com biometria facial deixa idosos endividados no Paraná

G1
Golpe com biometria facial deixa idosos endividados no Paraná Empresa que oferecia renegociação de dívidas a aposentados fazia novos empréstimos em nome das vítimas — Foto: Reprodução/EPTV

Cinco pessoas foram presas nesta quinta-feira (5) suspeitas de integrar um grupo criminoso que aplicava golpes em aposentados e pensionistas em Curitiba e na Região Metropolitana. De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha usava uma empresa que oferecia renegociação de dívidas como fachada para realizar novos empréstimos em nome das vítimas, sem o conhecimento delas.

A investigação revelou que o grupo mantinha um ponto de atendimento físico e um call center, que eram usados para convencer os idosos a comparecerem ao local e realizarem a coleta de biometria facial. Com esses dados, os suspeitos fraudavam identidades para contratar novos empréstimos consignados.

O delegado responsável pelo caso, Emmanoel David, explicou que os criminosos seguiam um script elaborado para enganar as vítimas. “Eles afirmavam que conseguiriam reduzir os valores das dívidas já existentes, mas o real objetivo era induzir os idosos a fornecerem a biometria facial. Em alguns casos, quando a vítima não podia se deslocar até o local, os suspeitos iam até a residência dela para tirar a foto”, detalhou.

Ao menos 38 idosos foram lesados pela organização criminosa. Muitos relataram prejuízos significativos. “Eles sacaram o que eu tinha. E daí veio o desconto de mais de R$ 500 por mês. Fiquei passando necessidade, porque ainda pago aluguel”, contou uma das vítimas. Outra relatou estar pagando mais de R$ 1 mil mensais em 82 parcelas: “É um baque violento.”

Além das prisões, a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em endereços de Curitiba, Colombo, Campina Grande do Sul e Araucária. Esta ação faz parte da segunda fase de uma investigação iniciada no fim de 2024, quando outras 12 pessoas foram presas por envolvimento em fraudes de empréstimos consignados. Três dos cinco presos nesta quinta já usavam tornozeleira eletrônica por participação na primeira fase da operação.

As investigações continuam, e a polícia ainda não divulgou o nome da empresa envolvida. O caso acende um alerta sobre os riscos enfrentados por idosos diante de golpes financeiros travestidos de serviços legítimos.

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