Conheça a história de Dona Emico, que trabalha há 30 anos vendendo flores na Expoingá

Entre os corredores movimentados, os sons da música, os aromas das barracas de comida e o brilho dos estandes da Expoingá, há 30 anos uma figura cativa olhares e corações de quem a encontra: Dona Emico Nakashi de 84 anos, é mais do que uma vendedora na feira – é uma personagem viva da história do Parque de Exposições, trazendo consigo uma energia doce, um jeito meigo e flores que carregam mais do que beleza: carregam sentimento.
Dona Emico participa da Expoingá desde 1995. Com delicadeza e dedicação, ela vende flores naturais e encanta quem passa por ela. Não é raro ver visitantes parando para conversar, ouvir suas histórias ou simplesmente absorver a serenidade que ela transmite. Seu jeito calmo e gentil revela não só sabedoria, mas também humildade.
“Eu acho que o amor é tudo, né? Quando você tem amor, é a coisa mais linda que tem. E as flores que eu vendo transmitem esse sentimento”, diz, com um sorriso sereno.
Cada flor custa R$20. Para ela, vender flores não é apenas um trabalho, mas uma maneira de espalhar sentimentos bons pelo mundo. E os visitantes sentem isso. Muitos retornam à feira ano após ano para comprar uma florzinha e desejar-lhe saúde.
Viúva, Dona Emico é mãe de dois filhos, avó de quatro netos e bisavó de um bisneto. Quando questionada sobre o segredo para se manter firme e ativa mesmo aos 84 anos, ela responde com simplicidade: “Trabalhar, sempre trabalhei. Tô sempre correndo atrás, e ainda tenho vontade de realizar sonhos”, revela.
Mesmo reconhecendo que, por causa da idade, vender flores pode se tornar uma tarefa mais difícil a cada ano, ela insiste em continuar participando da feira. Com seus arranjos coloridos, ela distribui gentileza e troca afeto com quem passa.
“Enquanto eu puder, vou continuar participando da feira e vendendo flores. Acredito que esse gesto singelo, uma simples florzinha, dependendo de quem compra, pode mudar algo na vida da pessoa”, conta.
Em meio a grandes atrações e multidões da Expoingá, será possível encontrá-la fazendo a mesma pergunta há anos: ‘Você aceita comprar uma rosa?’
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