Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, foi brutalmente assassinada pelo marido, Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, de 38, durante uma confraternização familiar na noite de quinta-feira (1º), em uma pousada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). O casal estava junto desde 2018.

Segundo a Polícia Militar, Arthur usou um facão para cometer o crime e fugiu logo em seguida. Ele foi capturado horas depois na MGC-135, próximo ao município de Curvelo.

O crime aconteceu enquanto a família comemorava o feriado do Dia do Trabalhador. Parentes do agressor relataram que ele havia sido diagnosticado com esquizofrenia, mas estaria sem tratamento há cerca de um ano. Na noite do crime, ele havia consumido vinho e cerveja sem álcool.

Fernanda: vida interrompida por um relacionamento abusivo

Natural do Rio de Janeiro, Fernanda vivia em Belo Horizonte, onde atuava como gerente de uma loja de roupas femininas. Nas redes sociais, costumava compartilhar sua rotina, momentos com amigos e declarações ao marido.

Em uma publicação de 2021, ela chegou a escrever: “Você sabe como eu amo você, e em nenhum momento o vejo fora da minha vida.”

Amigas relatam que Fernanda era alegre, querida e sociável, mas que seu relacionamento foi se tornando tóxico e abusivo. Após uma separação recente, o casal havia retomado a relação há cerca de duas semanas. “Ela perdeu o brilho pelos abusos do marido”, contou uma amiga.

Outra pessoa próxima descreveu Arthur como um homem agressivo, manipulador e que se recusava a tomar os remédios prescritos. “Não acreditamos que tenha sido um surto do nada. Ele era violento, sim”, afirmou.

O ataque

De acordo com relatos, Arthur estava assistindo à TV ao lado da mãe e do irmão quando, de repente, levantou-se, pegou um facão e atacou Fernanda pelas costas, na área externa da pousada, onde ela conversava com a cunhada. Ela foi atingida com vários golpes na nuca.

O irmão do agressor tentou conter a situação e se trancou com outros familiares no banheiro até a chegada da polícia. Após a fuga, Arthur foi levado para um hospital e, em seguida, encaminhado à delegacia da Polícia Civil. O facão utilizado no crime ainda não foi encontrado.

O caso segue sob investigação. A polícia vai apurar se o crime foi premeditado ou motivado por um episódio psicótico, considerando o histórico psiquiátrico do autor.

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