Paraná dobra exportação de mel e vira destaque nacional

O Paraná subiu da terceira para a segunda posição no ranking nacional de exportações de mel no primeiro trimestre de 2025. Os dados são do Agrostat Brasil e foram divulgados no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
O Estado movimentou 1.641 toneladas de mel no período, gerando US$ 5,251 milhões em receita — um crescimento de 114% no volume exportado e de 181,4% na receita em comparação com o mesmo período de 2024. O preço médio por quilo foi de US$ 3,20. O Paraná ficou atrás apenas de Minas Gerais, que exportou 2.333 toneladas (US$ 7,292 milhões), e superou o Piauí, que aparece em terceiro com 1.359 toneladas (US$ 4,006 milhões).
No cenário nacional, o Brasil exportou 9.120 toneladas de mel no trimestre, alta de 19,7%. Apesar disso, a receita caiu 54,3% em relação ao ano passado, totalizando US$ 28,412 milhões. Os Estados Unidos continuam como principal destino do mel brasileiro, comprando 85,7% do total, seguidos por Canadá e Alemanha.
Carne suína e bovina ganham espaço
Outro destaque do boletim é a autorização do Chile para importação de carne suína paranaense. A medida é reflexo do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido ao Estado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2021, e abre portas para novos mercados.
Já as exportações de carne bovina do Paraná registraram crescimento expressivo: 10,3 mil toneladas foram comercializadas no primeiro trimestre, gerando US$ 45,2 milhões. Os números representam aumento de 75% no volume e 66% na receita em relação ao mesmo período de 2024.
Milho e trigo em atenção
As lavouras de milho da segunda safra permanecem estáveis. Dos 2,7 milhões de hectares plantados, 63% estão em boas condições, 23% medianas e 14% ruins. As chuvas recentes contribuíram para evitar perdas maiores.
O plantio do trigo avançou 14% na última semana, concentrando-se principalmente na região Norte do Estado. A expectativa é de 886 mil hectares, número abaixo da previsão inicial de março (910 mil hectares) e 22% inferior à área cultivada em 2024.
Tomate em recuperação
A segunda safra do tomate alcançou 90% de área plantada e 50% de colheita. A produtividade, no entanto, está abaixo do esperado: 38,7 toneladas por hectare, frente à projeção inicial de 64,8 t/ha. O desempenho foi afetado por ondas de calor no início do ano e pelo surgimento de uma nova praga. Mesmo assim, 97% das plantações apresentam boas condições.
📸 Instagram: @portalhojemaringa
💬 Canal do WhatsApp: Clique aqui
🎬 YouTube: @hojemaringa
🌍 Google News: Clique aqui