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Trabalhador é forçado a tatuar iniciais dos nomes dos patrões em MG

Vítima de trabalho escravo pode receber R$ 1,3 milhão

g1
Trabalhador é  forçado a tatuar iniciais dos  nomes dos patrões em MG Os criminosos foram presos . | Foto: Polícia Federal

Um trabalhador mantido por nove anos em condições análogas à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro, poderá ser indenizado em até R$ 1,3 milhão. A quantia foi solicitada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em uma ação civil pública divulgada nesta segunda-feira (28). O caso envolve três homens que mantinham o trabalhador em regime de exploração, sob violência física, psicológica e sexual.

A vítima, um homem homossexual de 32 anos, foi forçada a tatuar as iniciais de dois dos patrões nas costelas, como forma de "marcação" e controle. Segundo o MPT, os acusados devem pagar R$ 300 mil em verbas salariais e rescisórias, com registro do vínculo empregatício retroativo a 2016. A ação ainda requer indenização por danos morais individuais no valor de R$ 1 milhão, além de R$ 2 milhões por danos morais coletivos.

De acordo com o auditor fiscal do trabalho Humberto Monteiro Camasmie, a indenização por dano moral individual é revertida diretamente à vítima, enquanto a coletiva tem como finalidade beneficiar a sociedade, com recursos destinados a melhorias na região afetada.

Os acusados, de 57, 40 e 24 anos, formam um trisal e foram presos em flagrante durante uma operação conjunta liderada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com apoio da Polícia Federal. Eles são investigados por tráfico de pessoas com fins de exploração para trabalho análogo à escravidão. Os suspeitos aliciavam vítimas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade com promessas de emprego, moradia e estudo, mas submetiam os resgatados a condições degradantes.

Além do homem, uma mulher transexual de 29 anos, de nacionalidade uruguaia, também foi resgatada. Ela teria permanecido cerca de seis meses na mesma situação. O MPT ainda não confirmou se ela também será incluída na ação de indenização.

Os três suspeitos estão presos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba (MG), e respondem por tráfico de pessoas e redução à condição análoga à de escravo.

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