Câmara identifica novo caso de suspeita de diploma falso em gabinete de vereador; veja onde
A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, identificou mais uma suspeita de uso de diploma falso por assessor parlamentar.

A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, identificou mais uma suspeita de uso de diploma falso por assessor parlamentar. O caso envolve Leandro Pinto, ex-servidor do gabinete do vereador Ranieri Marchioro (Republicanos), que apresentou um certificado de conclusão do ensino médio considerado falso pelo Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, de Curitiba.
Leandro Pinto foi nomeado assessor em janeiro de 2025 e exonerado no final de abril, com salário mensal de R$ 11.191. A suspeita surgiu após uma auditoria interna da Câmara, que apontou irregularidades no documento entregue por ele. A análise identificou a ausência de informações básicas, como data de emissão, atos oficiais do curso e anexos com RG e CPF. Além disso, o colégio apontado como emissor afirmou que os nomes das autoridades escolares no diploma estavam incorretos, e não reconheceu as assinaturas e a matriz curricular do suposto curso.
Com base nas apurações, a Câmara instaurou um processo administrativo disciplinar e encaminhou o relatório — com 130 páginas — à presidência da Casa, ao Ministério Público do Paraná (MPPR) e à Polícia Civil, que investigam o caso como possível falsificação de documento.
Nas redes sociais, Leandro Pinto negou qualquer má-fé e afirmou que foi ele quem percebeu a inconsistência no histórico escolar, solicitando sua exoneração em 21 de abril. “Minha conduta foi pautada pela boa-fé e pelo senso de responsabilidade pública”, disse.
O vereador Ranieri Marchioro, chefe do gabinete em que Leandro atuava, não respondeu aos questionamentos feitos pela imprensa até a publicação da reportagem.
Terceiro caso só em 2025
Este é o terceiro caso de possível uso de diploma falso identificado em 2025 na Câmara de Foz do Iguaçu. Em 2024, duas situações semelhantes já haviam sido apuradas. Em todos os casos, os cargos exigem, ao menos, a conclusão do ensino médio, conforme orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR).
A reincidência tem gerado preocupação nas autoridades e reforçado o trabalho de fiscalização interna sobre a documentação apresentada por servidores comissionados.
📲 Receba as notícias direto no seu celular:
💬 Grupo do WhatsApp 1 (notícias mais relevantes)
Clique aqui
💬 Grupo do WhatsApp Variedades (todas as notícias)
Clique aqui
📢 Canal Hoje Maringá no WhatsApp (acesso a todas as notícias, inclusive anteriores)
Clique aqui
📬 Nosso WhatsApp – (44) 99131-1900 - mande mensagens aqui:
Clique aqui