Comissão de inclusão debate políticas públicas para Maringá
Representantes das Câmaras Técnicas de Educação e Saúde do CODEM (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) se reuniram nesta sexta-feira (6), na sede do Sebrae, para o primeiro Workshop de Inclusão voltado à criação de políticas públicas para o a

Representantes das Câmaras Técnicas de Educação e Saúde do CODEM (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) se reuniram nesta sexta-feira (6), na sede do Sebrae, para o primeiro Workshop de Inclusão voltado à criação de políticas públicas para o atendimento de famílias e crianças com neurodivergências e necessidades especiais. O encontro contou com a participação de representantes da Secretaria de Educação, da 15ª Regional de Saúde, do SINEPE (Sindicato das Escolas Particulares) e de instituições de ensino superior da cidade.
Durante o evento, os participantes levantaram pontos positivos e negativos dos serviços oferecidos atualmente nas áreas da educação, saúde e apoio familiar. Entre os aspectos positivos, destacaram-se a presença de profissionais especializados, o envolvimento das universidades com pesquisa e extensão e as instituições credenciadas para atendimento especializado. Já entre os desafios, os participantes citaram limitações orçamentárias e a capacidade de atendimento do município como entraves à plena inclusão.
Inclusão exige ação conjunta entre sociedade, governo e famílias
A coordenadora Aline Angeluci, da 15ª Regional de Saúde, reforçou a importância da abordagem intersetorial:
“Essa movimentação vai promover uma melhor execução das políticas públicas e permitir a criação de um plano de ação para as demandas trazidas de cada setor: público, privado, sociedade e famílias”.
Da mesma forma, Glaciany Garcia e Jéssica Ivi, representantes da Secretaria Municipal de Educação, ressaltaram que a inclusão “não é apenas inserir a criança em um ambiente, mas preparar esse ambiente para que ela possa se desenvolver”. A proposta é construir um modelo de inclusão que una sociedade, família e políticas públicas.
Representando o setor privado, Beatriz Meneguetti, do SINEPE, apontou que o trabalho multidisciplinar é essencial para aprimorar os atendimentos e manter Maringá como referência nacional na área.
Próximos encontros devem subsidiar políticas públicas
O presidente da Câmara Técnica de Educação do CODEM, professor Guaracy Silva, destacou que o processo é longo e complexo, mas que o objetivo é propor soluções técnicas viáveis que levem em conta as demandas crescentes e o orçamento público disponível.
A ativista Lilian Ferreira, mãe de um homem autista, também participou do evento e reforçou a importância do debate:
“Estou há onze anos lutando por ações que contemplem todos os autistas, inclusive os adultos. Não temos serviços para adolescentes ou adultos autistas. É hora de avançarmos”.
Outros dois workshops estão programados para os dias 13 e 27 de junho, com o objetivo de aprofundar os debates e produzir um documento final com subsídios técnicos para a formulação de políticas públicas integradas nas áreas de Educação e Saúde.Acompanhe
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