A deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para afastar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, após suspeitas de falsificação de assinatura no acordo que envolveu dirigentes da CBF. O acordo em questão é crucial para a estabilidade política da entidade e está relacionado à eleição de Ednaldo, que foi validada em 2024 por uma liminar do ministro Gilmar Mendes.

A principal alegação de Daniela do Waguinho é que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente interino da CBF, que teria firmado o acordo, não seria autêntica, e o laudo pericial indicaria que ele não tinha condições cognitivas adequadas para assinar os documentos, após passar por uma cirurgia cerebral. A perícia realizada pela especialista Jacqueline Tirotti apontou que a assinatura de Nunes não corresponde ao seu estilo habitual, aumentando as suspeitas de irregularidade.

A CBF, por sua vez, nega qualquer ilegalidade e defende a transparência e a legalidade do processo. A entidade também afirma que ainda não teve acesso ao laudo pericial mencionado no pedido de Daniela e reitera que todos os atos foram conduzidos de maneira legítima, com a participação de representantes devidamente legitimados.

O STF já havia iniciado o julgamento da liminar que reconduziu Ednaldo Rodrigues ao cargo, mas o caso foi paralisado após pedido de vista do ministro Flávio Dino. A retomada do julgamento está marcada para 28 de maio de 2025, e o novo pedido de Daniela do Waguinho visa invalidar o acordo homologado pelo STF, que considera a eleição de Ednaldo válida.

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