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Vaticano prepara-se para o conclave com instalação de cortinas e expectativa sobre o novo papa

Por Redação Hoje Maringá
05/05/2025 | Atualizado em 05/05/2025 - 10h00

Foto: Divulgação | Vatican News

O Vaticano está em clima de grande expectativa, com os preparativos para o conclave que elegerá o próximo papa, após a saída do papa Francisco. Em 5 de maio de 2025, foram instaladas cortinas vermelhas na varanda principal da Basílica de São Pedro, que serão utilizadas para revelar o novo pontífice após sua eleição. A instalação das cortinas ocorre poucos dias antes do início do conclave, marcado para a quarta-feira (7), e serve como um marco visual para os fiéis que aguardam ansiosos por notícias sobre o sucessor de Francisco.

O conclave reunirá 133 cardeais, que ficarão isolados para eleger o próximo líder da Igreja Católica. Após a escolha, o novo papa aparecerá na "Loggia delle Benedizioni" da Basílica de São Pedro para a tradicional saudação à multidão e a primeira bênção, a Urbis et Orbi. O evento tem gerado grande emoção, especialmente entre os turistas presentes em Roma. "Tenho muita esperança, pois acredito que o Papa Francisco nos deixou um legado incrível, e o Espírito Santo estará guiando os cardeais", afirmou uma turista à agência Reuters.

A expectativa é de que a votação dure de dois a três dias, com a possibilidade de pausas para orações se o processo não chegar a um consenso dentro de três dias. Caso o conclave não termine após 34 votações, um "segundo turno" será realizado entre os dois mais votados da última rodada. O sistema de votação secreta exige dois terços dos votos (89 de 133) para que um cardeal seja eleito.

Sinais da eleição e os brasileiros no conclave

O processo de eleição do novo papa é acompanhado com atenção, especialmente pela fumaça que sai do teto da Capela Sistina. A fumaça preta indica que a votação não chegou a um consenso, enquanto a fumaça branca é o sinal de que um novo papa foi escolhido.

Sete cardeais brasileiros participarão do conclave. Entre eles estão Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, e Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, entre outros.

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