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Casal é suspeito de matar empresário para encobrir desvio de dinheiro no Paraná

G1
Casal é suspeito de matar empresário para encobrir desvio de dinheiro no Paraná Foto: Thaís Ludescher/RPC

Um empresário de 42 anos foi mantido em cárcere privado, dopado e posteriormente assassinado a mando de um casal investigado por desviar mais de R$ 140 mil da vítima. O corpo de Ricardo de Oliveira Osinski foi encontrado no dia 26 de março de 2025, em uma estrada rural na região dos Campos Gerais, em Ponta Grossa (PR).

De acordo com o delegado Luis Gustavo Timossi, responsável pela investigação, o casal era dono de uma clínica de reabilitação onde Ricardo havia sido internado em outubro de 2024. No dia 11 de março deste ano, o empresário foi hospitalizado após sofrer um acidente em uma pousada. Por estar listado como contato de emergência, o casal foi acionado pela equipe médica e assumiu os cuidados da vítima após sua alta.

A investigação apontou que, no dia seguinte à internação, Ricardo foi levado à casa dos suspeitos, onde permaneceu por pelo menos 14 dias em cárcere privado e sob efeito de drogas, conforme depoimento do executor do crime — um ex-paciente da clínica, de 25 anos, preso no dia 29 de abril. Ele confessou o assassinato à polícia e afirmou que agiu a mando do casal.

Enquanto mantinham o empresário em sua residência, os suspeitos realizaram diversas transações bancárias em benefício próprio. No período entre a internação e o dia da morte, foram desviados cerca de R$ 143 mil da conta de Ricardo. Parte do valor foi usada em compras pessoais, como itens de construção civil e duas bicicletas, flagradas na casa dos suspeitos durante busca e apreensão.

Imagens de câmeras de segurança mostram o casal fazendo compras no mesmo dia em que o corpo da vítima foi localizado. Só em uma loja de materiais de construção, o casal gastou aproximadamente R$ 9.500. Em seguida, adquiriram bicicletas no valor de R$ 5 mil. Além das compras, também foram feitas transferências bancárias para contas pessoais e da clínica.

O casal foi preso temporariamente no dia 10 de abril e responde por homicídio qualificado, furto mediante fraude e cárcere privado. As defesas afirmaram que ainda não tiveram acesso aos autos. A polícia continua investigando a motivação completa do crime e tenta localizar a arma utilizada no assassinato.

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