Justiça de Maringá quebra sigilo da 'Operação Lucas 12:2-3' e revela detalhes da investigação

O juiz Givanildo Nogueira Constantinov, titular da 4ª Vara Criminal de Maringá, determinou na tarde dessa terça-feira (25) a quebra do sigilo judicial do processo referente à chamada "Operação Lucas 12: 2-3", que tramita na Justiça desde o início das investigações.
Com a decisão, o conteúdo do processo passa a ser público, permitindo o acesso às informações e movimentações da ação que mobilizou a Polícia Civil em investigações de possível desvio de condutas no setor público. A operação carrega no nome uma referência bíblica ao trecho “Não há nada oculto que não venha a ser revelado”, indicando a busca por transparência e justiça.
A medida promete trazer à tona documentos, depoimentos e demais provas colhidas durante a investigação, e pode intensificar os desdobramentos do caso, além de esclarecer à população o teor das acusações e o andamento judicial.
Mais informações sobre o conteúdo do processo devem ser divulgadas nas próximas horas. O Portal Cadeia de Notícias, parceiro do Hoje Maringá, tem acompanhado o caso.
Entenda o que é a operação
A "Operação Lucas 12:2-3" é uma ação de combate ao crime deflagrada pela Divisão de Narcóticos de Maringá (Denarc), com foco em uma quadrilha suspeita de diversos crimes, incluindo tráfico de drogas e vazamento de informações sigilosas para criminosos. O nome da operação faz referência ao versículo bíblico Lucas 12:2-3, que diz: "Não há nada oculto que não venha a ser revelado", sugerindo que a operação busca expor atividades criminosas ocultas.
A operação foi iniciada com a investigação de um esquema de vazamento de informações sigilosas, que ajudava a quadrilha a se antecipar a ações da polícia e a garantir sua impunidade. Na primeira fase da operação, a polícia investigou um repórter suspeito de repassar informações sigilosas para o grupo criminoso, embora ele tenha sido liberado posteriormente por falta de provas.
Na segunda fase da operação, as investigações se aprofundaram, com base na análise do telefone de um criminoso já falecido, revelando que dados sigilosos de sistemas policiais estavam sendo acessados e repassados para a quadrilha. A polícia mira agora membros do grupo criminoso envolvidos no tráfico de drogas e outros suspeitos ligados ao vazamento dessas informações, com o objetivo de desmantelar tanto o tráfico quanto o esquema de corrupção que facilitava a atuação do crime organizado.
O delegado responsável pela operação, Leandro Roque Munin, afirmou que a ação visa combater a corrupção e o fortalecimento de organizações criminosas, e que a investigação segue firme para garantir a segurança pública e a justiça.
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