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Brasil e China assinam acordo para planejar ferrovia até o Peru

O corredor ferroviário conectará os oceanos Atlântico e Pacífico

Agência Brasil
Brasil e China assinam acordo para planejar ferrovia até o Peru A Ferrovia Bioceânica fará parte das Rotas de Integração Sul-Americana | Foto: Michel Corvelo / MT

Brasil e China assinaram nesta segunda-feira (7) um memorando de entendimento para realizar estudos técnicos sobre a construção de uma ferrovia que ligaria o porto de Ilhéus, na Bahia, ao porto de Chancay, no Peru. O projeto tem como objetivo facilitar o escoamento de produtos brasileiros para o mercado asiático, especialmente para a China, principal parceiro comercial do Brasil.

A linha cruzaria o território brasileiro pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, até alcançar a fronteira com o Peru. No lado peruano, a ferrovia se conectaria ao porto de Chancay, inaugurado em 2024 com financiamento chinês e parte da iniciativa "Cinturão e Rota" — também conhecida como Nova Rota da Seda. Apesar da parceria, o Brasil não aderiu formalmente ao programa chinês.

Ainda não há estimativas de custo ou cronograma definido. Os estudos iniciais vão avaliar a possibilidade de integrar trechos ferroviários já existentes no Brasil, mas os detalhes ainda não foram divulgados pelo governo federal.

Segundo o Ministério dos Transportes, a nova rota poderá reduzir o tempo de envio de cargas do Brasil para a Ásia de 40 para 28 dias, além de diminuir custos logísticos ao priorizar os modais ferroviário e marítimo, em substituição ao transporte por rodovias e portos do Sudeste.

O acordo, com duração inicial de cinco anos e possibilidade de prorrogação, foi firmado entre a estatal Infra S.A. e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Econômico China Railway. Ele prevê estudos conjuntos sobre logística e infraestrutura, com foco na intermodalidade e na sustentabilidade econômica, social e ambiental do projeto.

Para o governo brasileiro, o novo momento político e técnico é mais favorável à viabilidade da ferrovia. Estudos semelhantes foram realizados entre 2015 e 2016, mas não avançaram. Agora, o Executivo aposta em maior maturidade institucional e melhor estrutura para tirar o projeto do papel.

Ainda não há data para o início das obras. O avanço do projeto dependerá da conclusão dos estudos, da definição das fontes de financiamento e da articulação com o governo peruano para a execução do trecho no país vizinho.

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