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Julho Amarelo reforça estratégias de enfrentamento às hepatites

AEN
Julho Amarelo reforça estratégias de enfrentamento às hepatites Julho Amarelo.| Foto: SESA-PR

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) intensifica neste mês as ações de prevenção, diagnóstico e conscientização sobre as hepatites virais, dentro da campanha Julho Amarelo. A iniciativa tem como objetivo alertar a população sobre essas doenças silenciosas, que podem evoluir para quadros graves, como cirrose e câncer hepático, caso não sejam detectadas e tratadas precocemente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 254 milhões de pessoas estavam infectadas com hepatite B e 50 milhões com hepatite C em 2022, resultando em 1,34 milhão de mortes em todo o mundo. A previsão é que, até 2040, essas hepatites sejam responsáveis por mais óbitos do que a tuberculose, o HIV, a Aids e a malária somados.

No Paraná, entre 2019 e 2025, foram registrados 846 casos de hepatite A, 7.288 de hepatite B e 5.069 de hepatite C, além de 424 casos em gestantes e 608 mortes associadas à doença. A maior parte dos casos de hepatite A ocorreu entre homens de 20 a 34 anos, enquanto os tipos B e C se concentraram nas faixas de 35 a 59 anos.

Queda nos casos de hepatite A

Após um surto em Curitiba em 2024, a Sesa organizou uma campanha emergencial de vacinação que resultou na queda de 86% nos casos da doença em 2025 (de 522 para 74 notificações). O número de mortes também caiu de sete para uma no mesmo período.

Formas de transmissão

Hepatites A e E: via fecal-oral, por consumo de água ou alimentos contaminados — geralmente associadas a locais com saneamento básico precário.

Hepatites B, C e D: por contato com sangue ou fluidos corporais contaminados — como em relações sexuais desprotegidas, uso compartilhado de objetos cortantes e procedimentos invasivos sem biossegurança.

Diagnóstico, sintomas e tratamento

Muitas vezes assintomáticas, as hepatites virais podem causar fadiga, febre, náuseas, dor abdominal, icterícia, urina escura e fezes claras. O diagnóstico é feito por meio de testes rápidos, disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente para os tipos B e C.

O SUS também oferece vacinação contra as hepatites A e B. Para a hepatite C, há tratamentos com alto índice de cura. O esquema vacinal infantil inclui doses desde o nascimento e atinge altas coberturas no estado: em 2024, a taxa foi de 104,14% para a hepatite B e 93,53% para a A. Em 2025, os índices parciais ainda são satisfatórios, mas abaixo da meta de 95% para todas as vacinas.

Mobilização e metas

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, enfatiza que o Julho Amarelo vai além de uma campanha pontual. “Nosso objetivo é contribuir para a eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública até 2030, conforme metas da OMS”, afirmou.

As unidades básicas de saúde oferecem testes rápidos, vacinação e encaminhamento para tratamento. A Sesa reforça que a mobilização precisa do esforço conjunto entre poder público, profissionais da saúde e a população.


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