'Rezem por nós': cardeais fazem última reunião antes do conclave
Por Redação Hoje Maringá
06/05/2025 | Atualizado em 06/05/2025 - 10h00
G1
Foto: Alessandra Tarantino/AP Photo
Foto: Alessandra Tarantino/AP Photo Com a morte do Papa Francisco, os cardeais da Igreja Católica se preparam para o início do conclave que elegerá o novo líder da Igreja. A menos de 24 horas para o início do processo secreto de eleição, os 252 cardeais chegaram ao Vaticano nesta terça-feira (6) para a última reunião pré-conclave.
Embora as declarações sejam mais discretas em comparação com os dias anteriores, os cardeais indicaram, em reuniões anteriores, que o novo papa deve seguir com a continuidade do trabalho de Francisco e manter uma aproximação com o público. O cardeal nigeriano Peter Ebere Okpaleke pediu apenas orações aos fiéis.
O conclave começa oficialmente na quarta-feira (7), com a participação dos 133 cardeais votantes, que se instalarão na residência de Santa Marta, no Vaticano. O processo de escolha do novo papa ocorrerá até que um dos candidatos consiga a maioria de dois terços dos votos, o que resultará na tradicional fumaça branca.
Os cardeais que compõem o conclave são, em sua maioria, nomeados por Francisco, o que torna este o primeiro conclave para muitos dos participantes. Entre os favoritos ao papado estão os cardeais Pietro Parolin, de origem italiana, e Luis Antonio Tagle, das Filipinas.
A expectativa é de que a escolha do novo papa seja rápida, com o cardeal Gregorio Rosa Chavez prevendo que o processo não deve durar mais que três dias. No entanto, se o conclave se estender por mais tempo, poderá indicar divisões internas entre os cardeais, o que preocupa a Igreja em um momento de transição.
O processo será fechado e sem discussões externas, mas os cardeais terão oportunidade de trocar ideias durante as refeições. O voto será secreto e não há campanha aberta entre os participantes, embora algumas movimentações discretas possam ocorrer nos bastidores.
O Papa Francisco nomeou uma grande parte dos cardeais eleitores, o que pode afetar as dinâmicas de apoio durante as votações. Embora a eleição seja guiada pelo Espírito Santo, as decisões podem refletir as diferentes visões sobre a direção futura da Igreja Católica.
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